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Esposa de Cristiano Ronaldo revela que já sofreu três abortos espontâneos; entenda as causas
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Esposa de Cristiano Ronaldo revela que já sofreu três abortos espontâneos; entenda as causas

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Anamaria
20/03/2023 21h04
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15472406/original/open-uri20230320-18-y8s4au?1679346503
©Reprodução/Instagram
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Na segunda temporada de seu programa da Netflix, que estreia no dia 24 de março, Georgina Rodríguez revelou ter sofrido três abortos espontâneos antes da perda devastadora de seu filho recém-nascido, Angel. Apenas sua irmã gêmea, a pequena Bella Esmeralda, sobreviveu ao parto.

A companheira de Cristiano Ronaldo, atualmente com 29 anos, fez a confissão comovente durante o primeiro episódio do reality show ‘I am Georgina’. Ela faz parte de 1% da população que sofre com o chamado aborto espontâneo de repetição, definido quando uma mulher tem, ao menos, três gestações interrompidas, consecutivamente, antes das 20-22 semanas.

Segundo o ginecologista e obstetra Geraldo Caldeira, membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), são quatro as principais causas do problema. A primeira é a ovopatia – uma má formação do óvulo –, em que o embrião é alterado geneticamente. Isto se dá geralmente por uma idade mais avançada da mulher, normalmente a partir dos 38 anos.

A segunda são as doenças imunológicas que fazem com que o embrião seja visto como um corpo estranho ao sistema imunológico, que acaba "atacando" ele. Outra causa importante, conforme o especialista, são alterações uterinas, como endometrite e sinequia, decorrente, sobretudo, de traumas e intervenções cirúrgicas no órgão. E, por fim, a trombofilia, que é quando a paciente produz microcoágulos que entopem a circulação dentro do útero.

INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO

Para identificar a causa, Caldeira aponta a necessidade da mulher procurar a ajuda de um especialista. “Antigamente, os médicos esperavam a paciente ter três abortos de repetição. Hoje, depois do primeiro, dependendo da idade da paciente, já investigamos e pesquisamos se há trombofilia, pedindo ainda uma histeroscopia para verificar se existem má-formações dentro da cavidade uterina ou ainda presença de endometrite.”

O tratamento dependerá do diagnóstico. “Se a causa for imunológica, tem que tratar com anti-inflamatório e corticoide, depende do que for. Se for trombofilia, com anticoagulante”, explica o médico. Já se a paciente for mais velha, Caldeira orienta fazer fertilização in vitro com estudo genético do embrião, justamente para ter certeza que ele é geneticamente saudável e não diminuir o risco de um novo aborto.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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