A teoria sombria sobre o final de 'A Branca de Neve' que muda o entendimento do filme

Branca de Neve e os Sete Anões é um dos maiores clássicos da história do cinema. O filme estreou em 1937, sendo a primeira animação no formato de longa-metragem. Um verdadeiro marco para sua época, apresentando um conto de fadas inspirado numa história dos Irmãos Grimm.

Branca de Neve e os Sete Anões também foi a primeira animação feita em cores e apesar do tom otimista dos filmes da Disney, muitos acreditam que a produção possui mensagens ocultas que poucas pessoas realmente entendem. 

Afinal, se pararmos para analisar o contexto do mundo na época, a sociedade não tinha um olhar tão otimista sobre o futuro. Além de 1937 ser um período entre-guerras, os Estados Unidos também vivia o auge da Grande Depressão. O que deixa tudo mais palpável. Mas o que diz a teoria mais perturbadora sobre A Branca de Neve e os Sete Anões? 

Branca estaria morta?

Em um artigo do portal Buzzfeed, um fã da animação compartilhou uma teoria que pode mudar a forma como vemos Branca de Neve e os Sete Anões. Nela, Matt Morgan aponta que, no final do filme, após a princesa morder a maçã envenenada, ela estaria realmente morta.

Sendo assim, o príncipe Florian seria, na verdade, uma espécie de anjo/ceifador, que teria lhe dado o famoso "beijo da morte" antes de levá-la para o céu. Um detalhe curioso é que o príncipe sempre aparece montado em um cavalo branco. O portal IGN aponta que o símbolo clássico, em diversas culturas, é associado à morte.

"O príncipe deveria ser como um anjo da morte, basicamente uma versão mais feliz de um ceifador. Quando Branca de Neve está descuidada ao redor do poço no início do filme, o 'príncipe' a ouve e vai investigar. Ela vê o príncipe pela primeira vez no momento em que também vê pela primeira vez a morte — que é quando ela quase cai no poço e morre", aponta Matt.

O fã ainda recorda que o reencontro entre eles só acontece após Bela morder a maça envenenada que lhe foi entregue por sua madrasta em forma de mulher idosa. Neste ponto, a princesa tem uma nova quase morte. 

Ele chega em um cavalo branco pálido. Ele a beija. O 'beijo da morte' é uma maneira das pessoas saberem que alguém morreu antes de saberem sobre a medição do pulso. Quando você morre, o ar é expelido de seus pulmões. O folclore diz que isso era a morte beijando você para tirar seu 'fôlego da vida'", explica.

Reforçando ainda mais seu raciocínio, Morgan finaliza dizendo que o casal sequer se despediu dos sete anões e tampouco os levou para o castelo. 

"Eles estão indo para algum lugar que os vivos não podem seguir. Eles então cavalgam para o céu ou para uma reprodução da vida após a morte do céu, onde vemos a última cena do filme: uma nuvem em forma de castelo cercada por luz dourada."