Chespirito: O que os atores originais de Chaves falaram sobre a série da HBO Max?

Sucesso da HBO Max, 'Chespirito: Sem Querer Querendo' apresenta ao público detalhes sobre a vida e a carreira de Roberto Gómez Bolaños — o eterno Chaves. A trama biográfica não só explora o processo criativo do comediante mexicano, como também revive os momentos íntimos e polêmicos de sua vida pessoa; como a separação com Graciela Fernández (sua primeira esposa e mãe de seus seis filhos).

A série contou com parceria dos herdeiros de Bolaños — que há anos possuem rixas com os atores originais de Chaves e Chapolin Colorado. Portanto, como se pode imaginar, as reações foram as mais variadas possíveis. Confira o que cada um deles disse!

María Antonieta de las Nieves (Chiquinha)

Uma das confusões mais notórias de Bolanõs foi com María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha. Apesar da dupla ser um das mais marcantes em tela, o vínculo entre eles foi definitivamente rompido após uma disputa judicial que acabou dando a atriz a propriedade da personagem — e também afastando os dois para sempre.

No final de junho, María Antonieta participou do programa Venga la Alegría, da rede Azteca Uno, a atriz de 75 anos afirmou que a série é muito parecida com a vida de Chespirito.

Os filhos de Chespirito são os únicos que poderiam ter tido o direito de escolher quem participaria. Eles tiveram um envolvimento incrível na vida de Chespirito, e quem melhor do que seus filhos ou sua esposa, Graciela Fernández, para apresentá-la?".

A Chiquinha também falou sobre Paola Montes de Oca, a atriz que a interpreta na série: "Adoro a Paola, ela é um amor, ela tem a minha voz perfeita, o que é muito difícil. Poderia ser uma caracterização, mas a voz? Estou encantada com a garota que escolheram para me interpretar".

Carlos Villagrán (Quico)

Além de ter uma briga judicial parecida com a situação de María Antonieta de las Nieves, Carlos Villagrán também, supostamente, teria tido um triângulo amoroso com Bolaños e Florinda Meza.

Há algumas semanas, Villagrán deu sua opinião sobre a série e o fato de seu personagem (renomeado Marco Barragán) e Florinda Meza (renomeada Margarita Ruiz) serem retratados como os "vilões" na trama.

Não vi a série, então não vou falar sobre ela. Espero sinceramente que se saiam bem. Tem que haver séries, como a do Luis Miguel, e desejo tudo de bom a elas. Sei que haverá muitas mentiras, não sei quais. Mas não posso dizer nada porque, antes de tudo, respeito Roberto Gómez Bolaños, que já morreu e não pode se defender."

Edgar Vivar (Sr. Barriga e Nhonho)

Edgar Vivar, que teve uma participação especial em 'Chespirito: Sem Querer Querendo' — como diretor de televisão Agustín P. Delgado —, recentemente falou sobre a série durante sua participação no programa peruano Esta Noche.

Conheço a vida do Roberto e, confesso, entrei com expectativas muito altas. Achei que não dariam certo. Há coisas que se aproximam do que eu conhecia e outras que foram modificadas para contar uma história".

Florida Meza (Dona Florinda)

Por fim, figura central em muitas discussões, Florinda Meza, de 76 anos, também teve uma das reações mais impactantes sobre a produção. Em seu perfil no Instagram, ela disse:

"A série pode parecer romântica porque o retrata como um lutador bem ao estilo de Hollywood… Mas não é a história dele. É um conto; pode ser bonito, até engraçado, mas não é a biografia dele. Este gênio gostaria que as pessoas conhecessem a sua vida, a vida real. Que o lembrassem pelo seu legado, não por um melodrama ficcional que distorce os fatos só para vender".