Kate Middleton impediu que filhos passassem por 'ritual sangrento' da realeza

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Kate Middleton teria "barrado" a participação de seus filhos em uma antiga tradição sangrenta da Família Real. A revelação foi feita pelo escritor e especialista na monarquia britânica Tom Quinn em seu livro “Yes Ma'am: The Secret Life of Royal Servants” (“Sim Senhora: A Vida Secreta de Funcionários da Realeza", em tradução livre).
A tradição em questão exige que os integrantes da realeza espalhem sangue no rosto após caçarem seu primeiro cervo ou raposa. Em um trecho obtido pelo jornal Daily Mail, Quinn afirma que a Princesa de Gales “bateu o pé e insistiu que não haverá sangue” para o príncipe George, 11, a princesa Charlotte, 9, e o príncipe Louis, 6.
Segundo Quinn, William tem se afastado das práticas tradicionais da realeza, já que elas se tornam cada vez mais impopulares entre o público. Em seu livro “Gilded Youth”, publicado em 2023, o autor pondera:
William ama atirar — uma paixão que ele compartilha com o pai — mas ele também tem consciência de que a maré está se movendo contra o que muitas pessoas chamam agora de esportes sangrentos (a realeza prefere chamá-los de esportes de campo). Mas eles se encaixam com George, Charlotte e Louis?"
Tradição real
O próprio rei Charles passou por esse ritual quando criança, assim como seus dois filhos, os príncipes William e Harry. Em seu livro “Spare” (“O Que Sobra”), o Duque de Sussex compartilhou sua experiência aos 15 anos, após matar um cervo nos terrenos de Balmoral. Ele contou que seu instrutor, Sandy, o fez colocar o rosto na ferida do animal que havia acabado de balear.
"Ele colocou a mão levemente atrás do meu pescoço e... empurrou minha cabeça na carcaça. Tentei sair, mas Sandy empurrou ainda mais. Fiquei chocado com sua força insana. E pelo cheiro infernal. Meu café da manhã pulou do meu estômago", escreveu Harry.
O príncipe ainda descreveu a tradição como uma "demonstração de respeito pela presa" e uma "forma de comunhão pelo caçador". Ele também a viu como uma maneira de marcar a transição da infância para algo "semelhante à maturidade".


