Médico acusado pela morte de Matthew Perry concorda em se declarar culpado

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Um dos acusados de fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, que faleceu em 28 de outubro de 2023 após uma overdose acidental, o médico Salvador Plasencia concordou em se declarar culpado de quatro acusações de distribuição da substância. Agora, os promotores federais que trabalham no caso esperam que ele apresente formalmente sua declaração nas próximas semanas.
Conforme repercute a CNN Brasil, Plasencia foi acusado de fornecer os vidros de cetamina ao assistente do ator, Kenneth Iwamasa, e o ensinado a administrar a droga. Caso a confissão recente seja aceita, ele pode ser condenado a até 40 anos de prisão.
Investigação
Após a tragédia de Matthew Perry, que tinha 54 anos quando foi encontrado morto na banheira de hidromassagem de sua casa, uma extensa investigação criminal teve início, que ainda pode resultar em várias prisões. Plasencia e uma mulher acusada de traficar cetamina foram os principais alvos da acusação, depois que outros três réus — incluindo outro médico — concordaram em se declarar culpados em troca de sua cooperação.
Vale mencionar que, embora o ator estivesse em tratamento com a cetamina para enfrentar ansiedade e depressão — ele estava em um tratamento que é legal, embora não tivesse sido devidamente aprovado —, o relatório da autópsia apontou que "a droga em seu organismo no momento da morte não poderia ser proveniente da terapia de infusão".
Com o decorrer do tratamento, o ator começou a buscar mais cetamina do que o seu médico lhe dava. Tanto que, cerca de um mês antes de sua morte, ele encontrou Plasencia, que pediu a outro médico, Mark Chavez, para lhe fornecer a droga.
Por isso, agora Plasencia é acusado de fornecer a maior parte da cetamina que Perry usou em suas últimas semanas de vida. Além dele, outra pessoa acusada é Jasmine Sangha, uma suposta traficante conhecida como "Rainha da Cetamina", que teria fornecido a dose que matou o ator; ela também deve ir a julgamento, em agosto desse ano, sendo a única das cinco pessoas acusadas pela morte a não assinar um acordo judicial.
Documentos processuais ainda colocam Kenneth Iwamasa e um amigo do astro, Erik Fleming, como se supostamente fizessem parte de uma associação criminosa com os médicos Salvador Plasencia e Mark Chavez, a fim de obter grandes quantidades da substância antes da morte de Perry.


