Nova série apresenta entrevistas inéditas com o serial killer "Filho de Sam"
Aventuras Na História

Uma nova série documental na Netflix, 'Conversando com um Serial Killer: O Filho de Sam' estreia no streaming no dia 30 de julho, e apresenta detalhes perturbadores sobre um dos assassinos em série mais notórios dos Estados Unidos, que causou grande alarga em Nova York na década de 1970: David Berkowitz, mais conhecido como "Filho de Sam".
Hoje com 72 anos, o homem está preso desde 1977, condenado à prisão perpétua. E na nova série, entrevistas inéditas com Berkowitz serão apresentadas, conduzidas pelo repórter policial Jack Jones na Penitenciária de Attica, em 1980.
Além disso, conforme destaca a People, também foram entrevistados policiais que investigaram o caso, jornalistas que o cobriram e até sobreviventes da onda de crimes de Berkowitz. A produção será dividida em três partes, e é dirigida por Joe Berlinger — também responsável por outras versões de 'Conversando com um Serial Killer', sobre os casos de Jeffrey Dahmer ('O Canibal de Milwaukee'), John Wayne Gacy ('O Palhaço Assassino') e Ted Bundy.
"No centro de 'Conversando com um Serial Killer' está o compromisso de desvendar as mentes complexas de criminosos notórios, ao mesmo tempo em que oferece um espaço para que aqueles mais próximos dos crimes encontrem um encerramento", afirma o diretor Joe Berlinger ao Tudum, da Netflix. "Com 'O Filho de Sam', mergulhamos no mundo de David Berkowitz e sua influência assustadora na cidade de Nova York dos anos 1970", continua.
"Essas fitas raras revelam insights perturbadores sobre sua psique, lançando luz sobre os detalhes intrincados do caso e o medo generalizado que tomou conta da cidade. Por meio dessas fitas, esperamos não apenas revisitar a história, mas também trazer clareza e profundidade a uma narrativa que há muito intriga e inquieta o público", conclui Berlinger ao Tudum.
Filho de Sam
Em meados da década de 1970, David Richard Berkowitz aterrorizou a cidade de Nova York em uma onda de crimes, predominantemente tiroteios, que deixou ao todo seis mortos e 11 feridos. Enquanto estava "em atividade", o assassino foi assunto dos principais tabloides do país, principalmente após atribuir a si mesmo a alcunha de "Filho de Sam" em cartas assustadoras à polícia e à imprensa.
Seus crimes ocorreram entre julho de 1976 e agosto de 1977, quando foi preso pela polícia e confessou seus crimes. Ele segue mantido na prisão estadual de Nova York até hoje, aos 72 anos, tendo sido condenado na época a seis penas de prisão perpétua consecutivas.
