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O assustador desaparecimento de Amy Bradley, tema de nova série da Netflix
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O assustador desaparecimento de Amy Bradley, tema de nova série da Netflix

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Aventuras Na História
13/07/2025 19h00
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Era 24 de março de 1998 quando Amy Lynn Bradley, então com 23 anos, desapareceu misteriosamente. Ela estava em um cruzeiro no Caribe com sua família e nunca mais foi vista. Vinte e sete anos depois, o caso continua sem solução — mas seus pais, Iva e Ron Bradley, seguem acreditando firmemente que a filha ainda está viva.

Agora, essa história inquietante é tema da nova série documental da Netflix, "Onde Está Amy Bradley" (Amy Bradley Is Missing), que estreia em 16 de julho e terá três episódios.

De acordo com a revista People, a série é dirigida por Ari Mark e Phil Lott e mergulha profundamente nos acontecimentos que cercaram o desaparecimento de Amy, trazendo entrevistas com familiares, incluindo seus pais e o irmão Brad.

Além disso, a produção também mostra objetos pessoais preservados intactos pela família ao longo dos anos, como a mochila usada por Amy durante as férias e seu carro Miata vermelho, cuidadosamente polido, esperando por um retorno que ainda não aconteceu.

"Quanto mais conhecíamos os Bradleys nos meses subsequentes, mais duas coisas ficavam bem claras — primeiro, que a crença da família de que Amy ainda está viva era e continua sendo inquebrável e, segundo, que talvez eles estejam certos", destacaram os diretores em comunicado.

Jovem desapareceu durante cruzeiro / Crédito: Divulgação/Netflix/FBI

Viagem em família

A viagem da família Bradley teve início em um sábado, em 21 de março de 1998. Naquele dia, o navio Rhapsody of the Seas, da Royal Caribbean, partiu de San Juan, Porto Rico, com destino a vários pontos do Caribe, incluindo Curaçao. Era para ser uma viagem especial, mas nas primeiras horas da manhã do dia 24, Amy desapareceu.

Na noite anterior ao sumiço, ela havia sido vista dançando na discoteca do navio com o irmão, outros passageiros e alguns membros da tripulação. Na manhã seguinte, Amy não foi encontrada em sua cabine nem em lugar algum a bordo, apesar de buscas exaustivas realizadas pela equipe do navio.

O irmão de Amy, Brad, recorda com carinho suas últimas palavras para a irmã. "Eu e meus pais tivemos que suportar muita tristeza, mas a última coisa que eu disse a Amy foi: 'eu te amo' antes de dormir naquela noite. Saber que essa é a última coisa que eu disse a ela sempre foi muito reconfortante para mim", disse ele em um vídeo divulgado pelo FBI.

Relatos de testemunhas

O desaparecimento deixou todos — familiares, tripulantes e outros passageiros — perplexos. Algumas testemunhas disseram ter visto uma mulher parecida com Amy nas primeiras horas da manhã, caminhando pelo convés superior, enquanto outros alegaram que ela estava acompanhada de um tripulante ainda não identificado.

Uma das hipóteses levantadas foi a de que Amy poderia ter caído acidentalmente no mar, mas seus pais sempre descartaram essa possibilidade.

Amy tinha 23 anos quando desapareceu / Crédito: Divulgação/Netflix

Em entrevista à NBC News em 2005, Iva Bradley relembrou o desespero das primeiras horas: "Quando descobrimos que Amy estava desaparecida, imploramos ao pessoal do navio que não abaixasse o passadiço, que não permitisse que ninguém saísse do navio. E dissemos a eles que se Amy tivesse saído da sala por mais de 15 minutos, ela teria nos deixado um bilhete. E eles colocaram o corredor de qualquer maneira. As pessoas deixaram o navio em Curaçao."

Sem qualquer sinal

Após a parada em Curaçao, o cruzeiro seguiu seu itinerário e só retornou a Porto Rico no dia 28 de março, sem qualquer sinal de Amy. O FBI mantém o caso em aberto desde então e, em 2017, a agência voltou a divulgar imagens e informações sobre Amy na tentativa de colher novas pistas.

De acordo com a descrição, ela tem cerca de 1,68 m de altura, cabelos castanhos, e possui quatro tatuagens distintas: um demônio da Tasmânia no ombro, o sol na parte inferior das costas, um símbolo chinês no tornozelo direito, além de uma lagartixa no abdômen. As autoridades solicitam que, caso alguém tenha informações que possam ajudar a desvendar o caso, entre em contato com o escritório local do FBI.

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