Home
Entretenimento
Relembre o caso do submersivo Titan, que inspira novo documentário da Netflix
Entretenimento

Relembre o caso do submersivo Titan, que inspira novo documentário da Netflix

publisherLogo
Aventuras Na História
08/06/2025 16h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16540012/original/open-uri20250608-56-3dutug?1749398638
©Divulgação/OceanGate Expeditions
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Na próxima quarta-feira, 11 de junho, estreia na Netflix o novo documentário 'Titan: O Desastre da OceanGate', que gira em torno de uma das tragédias mais comentadas em todo o mundo nos últimos anos: a implosão do submersível Titan, nas profundezas do Oceano Atlântico, vitimando cinco bilionários que estavam a bordo em uma expedição aos destroços do Titanic, o naufrágio mais conhecido de todos os tempos.

"O submersível turístico Titan implodiu no fundo do oceano ao visitar os destroços do Titanic. Este documentário detalha como uma visão audaciosa terminou em tragédia", descreve a sinopse na própria Netflix.

Ainda segundo o material de divulgação, o novo documentário examina o CEO da OceanGate, Stockton Rush, e sua busca para se tornar o próximo inovador bilionário, além do empreendimento subaquático fadado ao fracasso que colocou sem nome nas manchetes de todo o mundo, em junho de 2023.

Relembre a seguir mais detalhes sobre a tragédia da OceanGate e do submersível Titan:

Tragédia Titan

No dia 18 de junho de 2023, o submersível Titan, da OceanGate — uma empresa privada norte-americana que oferece submersíveis tripulados para indústria, pesquisa e exploração, fundada em 2009 por Stockton Rush — iniciou sua viagem em uma jornada até os restos do Titanic. A bordo, estavam o próprio Rush, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman, o empresário britânico do ramo da aviação Hamish Harding, e o submarinista francês Paul-Henri Nargeolet.

Tripulantes do submersível Titan e do navio de apoio / Crédito: Divulgação/Netflix

Porém, apenas uma hora e quarenta e cinco minutos depois, o submersível perdeu comunicação com a superfície. A previsão ainda era de que ele retornasse no mesmo dia, porém não foi o que aconteceu; e assim, oito horas após o mergulho ter iniciado, as autoridades dos Estados Unidos foram acionadas para investigar o desaparecimento.

Dias depois, as autoridades confirmaram que o que pretendia ser uma mera viagem aos destroços do Titanic na verdade foi uma grande tragédia: o submersível Titan havia sofrido uma "implosão catastrófica" — ou seja, em vez de explodir, o que aconteceu foi que o objeto não suportou a pressão da água, e foi esmagado com os passageiros dentro.

Investigações

Nos meses que se seguiram, a tragédia de Titan foi um dos assuntos mais comentados em grande parte da mídia internacional, sendo também alvo de uma profunda investigação em busca de compreender as circunstâncias do acidente e se alguém seria punido pelo ocorrido.

Registro de mensagens trocadas pelo sistema de comunicação de bordo entre o submersível e o navio de apoio revelaram que já havia alguns indícios de que Titan tinha algum problema. Uma das evidências mais fortes, inclusive, está no dispositivo de monitoramento acústico da embarcação — microfones fixados no submarino captaram sinais de que ele poderia estar entortando ou quebrando.

Cena do documentário 'Titan: O Desastre da OceanGate' / Crédito: Divulgação/Netflix

Além disso, especialistas forenses também investigaram pela origem da falha nos destroços do Titan, encontrados posteriormente, e várias questões foram levantadas com relação ao design do submersível. Por exemplo, a janela de visualização foi classificada para ser utilizada a profundidades máximas de 1.300 metros pelo fabricante; Titan, porém, estava mergulhando quase três vezes mais profundo que isso.

Outro aspecto destacado foi o formato incomum do casco do Titan, que era cilíndrico, em vez de esférico. Isso porque a maioria dos submarinos de águas profundas possuem casco esférico, visto que esse formato distribui igualmente a pressão, o que torna a estrutura mais resistente. Além disso, o casco de Titan era de fibra de carbono, outro material não convencional em embarcações de águas profundas, que geralmente usam metais como titânio.

A fibra de carbono é considerada um material imprevisível (nas profundezas do oceano)", explica Patrick Lahey, CEO da Triton Submarines, uma fabricante de submersíveis relevante no mercado, conforme repercute o g1. 

Lahey também acrescenta que Titan fez vários mergulhos em direção ao Titanic antes, porém, a cada novo mergulho, a fibra de carbono era novamente comprimida e danificada. Dessa forma, o submersível "estava ficando progressivamente mais fraco porque as fibras estavam quebrando". Com todos esses fatores, o especialista conclui: "a engenhoca da OceanGate foi uma aberração".

Stockton Rush / Crédito: Divulgação/Netflix

Novas descobertas

Além das falhas técnicas, também foram levantadas nas investigações várias questões sobre o que levou os responsáveis pela OceanGate a autorizar a saída de Titan, mesmo com tantos aspectos controversos em sua estrutura — sendo essa questão a responsável por também apontar, indiretamente, quem seriam os responsáveis pelas cinco mortes — e também porque o projeto não foi barrado por outras autoridades.

Para entender em mais detalhes todo o ocorrido, as investigações, as descobertas, as questões judiciais e os novos depoimentos, assista 'Titan: O Desastre da OceanGate', que chega na próxima quarta-feira, 11, na Netflix.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também