Vestido de noiva de Diana foi feito sob codinome e segurança digna da realeza

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A criação do lendário vestido de noiva da Princesa Diana foi tão sigilosa quanto uma operação de Estado. Em 'Secrets of Diana’s Wedding Dress', novo documentário que estreia no próximo sábado, dia 28 de junho, no Reino Unido, a estilista Elizabeth Emanuel revela que a futura princesa era chamada de "Deborah Cornwall" por sua equipe — um codinome escolhido para evitar vazamentos de informação enquanto o traje era desenvolvido em segredo absoluto.
O nome falso, ironicamente, acabou mais associado anos depois à Rainha Camilla, que escolheu usar o título de Duquesa da Cornualha em vez de Princesa de Gales após seu casamento com Charles em 2005.
O documentário também mostra que a dupla de estilistas Elizabeth e David Emanuel chegaram a contratar seguranças e espalhar amostras falsas de tecido nas lixeiras para despistar jornalistas. Com medo de imprevistos, Elizabeth até costurou um segundo vestido de noiva como plano B. "Eu era um pouco neurótica... pensei em tudo que poderia dar errado", conta.
A dedicação extrema incluiu ajustes de última hora após Diana perder peso semanas antes do casamento, o que exigiu a reconstrução do corpete. A cauda do vestido, uma das mais longas da história real, foi planejada com base nas medidas exatas da Catedral de São Paulo, onde ocorreu a cerimônia em 1981.
Símbolo
Segundo o 'PEOPLE', a produção destaca momentos emocionantes, como a primeira visita de Diana à equipe de costura, que quase levou os funcionários às lágrimas. "Não acredito que conseguimos criar o vestido naquele sótão", relembra a estilista.
Com cauda de mais de 7 metros e bordados minuciosos, o vestido se tornou símbolo de um conto de fadas moderno — e de um capítulo inesquecível da história britânica. Para Elizabeth, ele ainda ecoa: "Foi um vestido extraordinário em um momento extraordinário. Isso realmente dominou minha vida desde então".


