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Por que Extermínio: A Evolução usou próteses em cenas de nudez dos infectados?
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Por que Extermínio: A Evolução usou próteses em cenas de nudez dos infectados?

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Cinebuzz
04/07/2025 13h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16554952/original/open-uri20250704-35-htucwg?1751634311
©Divulgação/Sony Pictures Brasil
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O lançamento de Extermínio: A Evolução trouxe à tona uma curiosidade que rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados entre fãs e críticos: a presença de infectados completamente nus em cena.

No universo do filme, que se passa quase três décadas desde o início do surto do vírus, a explicação narrativa é que as roupas dos infectados teriam se deteriorado, deixando-os despidos enquanto vagam pelo mundo pós-apocalíptico.

No entanto, o que muitos espectadores não perceberam de imediato é que as cenas de nudez não envolveram exposição real dos atores. Em vez disso, foram utilizadas próteses de genitália e nádegas para simular o corpo nu dos infectados. Essa decisão foi motivada por questões legais e de segurança no set, especialmente devido à presença de atores menores de idade durante as filmagens.

Motivações legais e cuidados com o elenco

A escolha pelo uso de próteses foi diretamente influenciada pela legislação que protege menores em ambientes de trabalho audiovisual. O elenco incluía Alfie Williams, que tinha apenas 13 anos na época das gravações. De acordo com a lei, não é permitido que atores estejam realmente nus em sets onde há crianças ou adolescentes, mesmo que a nudez seja parte do roteiro.

O diretor Danny Boyle relatou que a equipe só tomou conhecimento completo dessas restrições após o início das filmagens, o que exigiu uma rápida adaptação da produção. A solução encontrada foi a confecção de próteses detalhadas para todos os atores que interpretavam infectados nus, garantindo o cumprimento das normas e o bem-estar de todos no set.

O papel dos coordenadores de intimidade

Para garantir que as cenas fossem realizadas com respeito e segurança, a produção contou com o trabalho de uma coordenadora de intimidade. Essa profissional foi responsável por orientar o elenco e a equipe sobre os protocolos necessários, além de assegurar que todos estivessem cientes do uso das próteses e da simulação de nudez.

Segundo a coordenadora, o cuidado foi redobrado para evitar qualquer desconforto, tanto para os atores quanto para os profissionais de bastidores. Entre as medidas adotadas, estavam a comunicação prévia com todos os envolvidos e a criação de ambientes controlados durante as gravações dessas cenas sensíveis.

Repercussão nas redes sociais

A escolha pelas próteses não passou despercebida pelo público. Após a estreia, cenas envolvendo o personagem Sansão, interpretado pelo ex-lutador Chi Lewis-Parry, viralizaram nas redes sociais, especialmente por conta do realismo das próteses utilizadas. O tema rapidamente se tornou tópico de memes e discussões, mostrando como detalhes de bastidores podem ganhar destaque na cultura pop.

Apesar do burburinho, a técnica empregada em Extermínio: A Evolução reflete uma tendência crescente em grandes produções: priorizar o respeito às leis e ao bem-estar dos profissionais, sem comprometer a autenticidade visual das cenas. O resultado é uma experiência cinematográfica intensa e segura para todos os envolvidos.

LEIA TAMBÉM: Em Extermínio 3, Danny Boyle reinventa o apocalipse com olhar sobre isolamento e trauma nacional


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