Acusada de traição, repórter move nova ação contra Simony; entenda
Contigo!

A repórter da Band Sandra Redivo ingressou com um pedido de cumprimento de sentença na Justiça em 10 de julho de 2025, cobrando o valor de R$ 16.400, referente à indenização original de R$ 15 mil, já atualizada com juros e correção, que a cantora Simony foi obrigada a pagar por acusações consideradas difamatórias.
O processo teve início depois que Simony divulgou publicamente acusações de que Sandra teria sido amante de seu ex-noivo, o empresário Felipe Rodriguez. A jornalista negou veementemente o envolvimento, afirmou que nunca conheceu o empresário antes da entrevista e disse que suas declarações prejudicaram sua honra e reputação, inclusive no ambiente profissional.
Simony foi condenada a pagar R$ 15 mil por danos morais, reconhecendo que extrapolou os limites da liberdade de expressão ao difamar Sandra Redivo. O valor é idêntico ao que havia sido inicialmente solicitado pela jornalista, que agora busca a execução da sentença atualizada.
Com a recusa de pagamento voluntário por parte da cantora, Sandra acionou a Justiça novamente e busca medidas como bloqueio de contas bancárias e outros bens de Simony para assegurar o recebimento da quantia.
Qual foi a resposta?
Em resposta, a defesa de Simony afirmou que o processo ainda está sub judice, com recurso em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que a cobrança antes do trânsito em julgado é prematura e fere princípios constitucionais como o do devido processo legal e do contraditório. Segundo a nota assinada pelo advogado Jorge Abrão, há impugnações formais ao término do processo e a expectativa de reversão da decisão.
Trata-se de uma disputa judicial delicada, envolvendo temas como liberdade de expressão, responsabilidade civil, e os limites da atuação pública na crítica e acusação. O caso demonstra como alegações sem comprovação podem causar danos duradouros à imagem de profissionais de imprensa e revela os mecanismos legais para reparação.
Enquanto o recurso segue em avaliação no STF, Sandra Redivo mantém firme sua estratégia de execução do valor devido. Já Simony aguarda decisão final e reafirma que a cobrança imediata é injusta e ainda carece de definição judicial definitiva.

