Bomba! Chico Buarque processa Facebook após ter música usada em vídeo político com IA

Chico Buarque entrou com um processo contra o Facebook após descobrir que uma de suas músicas foi usada sem autorização em um vídeo publicado no Instagram. O material, criado com inteligência artificial, tem tom político e foi compartilhado em perfis públicos da plataforma, gerando incômodo ao cantor e agora, também, um imbróglio judicial.

O vídeo em questão traz representações digitais que opõem direita e esquerda no Brasil. Um dos trechos mostra o ministro Alexandre de Moraes em uma versão caricata, retratado como uma figura autoritária. Tudo isso ao som de Cálice, canção composta por Chico Buarque e conhecida por sua crítica ao silêncio imposto durante a Ditadura Militar.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, ao tomar conhecimento da postagem, Chico decidiu agir. Segundo o processo movido em 14 de julho, o problema vai além do teor político do conteúdo: trata-se do uso indevido de sua obra, em sua forma integral, sem qualquer permissão. O cantor ressalta que, independentemente do contexto, os direitos autorais foram violados.

Na ação, Chico também relembra sua trajetória como artista engajado e defensor da democracia. Ele reforça que sua imagem e suas composições não devem ser desvirtuadas ou apropriadas para reforçar discursos que não condizem com sua visão.

O pedido de liminar foi atendido com rapidez: no dia seguinte, 15 de julho, a Justiça determinou a remoção imediata das publicações em duas URLs específicas no Instagram. Agora, o processo segue, com o cantor solicitando que o Facebook revele a identidade do autor original do vídeo, que teve o conteúdo replicado por outros perfis.

Após cirurgia no crânio, especialista explica quadro de Chico Buarque; entenda

O cantor Chico Buarque passou por uma cirurgia delicada no crânio. Em suas redes sociais, o músico de 80 anos, realizou um procedimento para diminuir pressão intracraniana, no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio.

Em entrevista exclusiva à CONTIGO!, o Carlos Alberto Mattozo, neurocirurgião dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, detalhou tudo sobre o procedimento e explicou qual sua gravidade. Confira!