Justiça bloqueia mansão de Cid Moreira em meio a disputa por herança
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A Justiça determinou o bloqueio da propriedade onde o jornalista Cid Moreira residiu nos últimos anos de sua vida. A medida afeta a mansão localizada em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro. Avaliada em R$ 2,9 milhões, a casa não pode ser negociada sem a autorização de um juiz. O objetivo é assegurar o patrimônio durante o processo judicial que envolve a viúva de Cid, Fátima Sampaio, e o filho adotivo do apresentador, Roger Naumtchyk.
Roger Naumtchyk acusa sua madrasta de ocultar e vender parte dos bens deixados por Cid Moreira. Conforme a denúncia, 11 dos 18 imóveis registrados em nome do jornalista teriam sido vendidos, somando R$ 12,3 milhões.
O filho também alega que Fátima Sampaio teria transferido R$ 40 milhões para contas no exterior. Entre as negociações questionadas está a venda de uma casa na Barra da Tijuca por R$ 1,2 milhão, um valor abaixo da estimativa de mercado, de R$ 6 milhões.
A mansão em Itaipava, agora sob bloqueio judicial, possui 1.000 metros quadrados de área construída, piscina, área de lazer e um anexo para visitantes. A manutenção mensal do imóvel é de cerca de R$ 10 mil. O advogado de Fátima Sampaio orientou que a propriedade fosse retirada das plataformas de venda. Se a casa for vendida no futuro, o valor será retido pela Justiça até o término da partilha.
A defesa da viúva nega as acusações. O advogado de Fátima, Davi de Souza Saldaño, afirma que os imóveis citados por Roger Naumtchyk não estavam incluídos na declaração de bens do casal nem no testamento de Cid Moreira. Saldaño também contesta o valor total do patrimônio do jornalista, que segundo o filho poderia chegar a R$ 60 milhões. O testamento de Cid Moreira teria destinado toda a herança a Fátima Sampaio.
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