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Justiça condena Globo a pagar indenização a Suzane von Richthofen
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Justiça condena Globo a pagar indenização a Suzane von Richthofen

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18/02/2025 00h23
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©Reprodução/ Record
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O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a Rede Globo pague uma indenização de R$ 10 mil a Suzane von Richthofen. A decisão ocorreu após a emissora exibir, em uma reportagem do Fantástico em junho de 2018, um laudo psicológico sigiloso da ex-presidiária. A sentença ainda permite recurso por parte do canal.

O laudo, elaborado para avaliar a viabilidade de Suzane progredir para o regime semiaberto, indicou que não havia evidências de que ela representasse perigo à sociedade. No entanto, o documento apontou traços de personalidade manipuladora e agressividade camuflada. A divulgação dessas informações levou a defesa de Suzane a alegar que sua privacidade foi violada, visto que o caso estava sob sigilo judicial.

O desembargador Rui Cascaldi, relator do processo, ressaltou que, apesar da liberdade de imprensa ser um pilar fundamental da democracia, a exposição de um documento sigiloso ultrapassa os limites da mera informação. “Essa espécie de divulgação, resguardada a liberdade que a imprensa deve ter em um país democrático como o Brasil, transborda a mera informação”, destacou o magistrado em sua decisão.

Suzane venceu a ação em primeira instância, mas a Globo recorreu. No entanto, com a nova derrota no Tribunal de Justiça, a emissora ainda pode buscar reverter a decisão em tribunais superiores. O caso reacende debates sobre os limites da cobertura jornalística e a privacidade de figuras envolvidas em crimes de grande repercussão.

Suzane von Richthofen ficou nacionalmente conhecida em 2002, quando foi condenada pelo assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em um crime que chocou o país. Ao lado do então namorado, Daniel Cravinhos, e do cunhado, Cristian Cravinhos, ela foi sentenciada a 34 anos e 7 meses de prisão. Atualmente, cumpre pena em regime aberto, após a progressão de sua sentença.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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