Vale Tudo repete erro com casal Laís e Cecília em pleno mês do orgulho
Contigo!
O casal Laís (Lorena Lima) e Cecília (Maeve Jinkings) de Vale Tudo sofre com um erro que vem desde a primeira versão da novela. Se lá atrás uma das partes morriam por conta da não aceitação de um público mais conservador, em 2025, as duas enfrentam um destino cruel que fica mais acentuado no momento que aconteceu: o mês do orgulho LGBTQIAPN+ - quando se é celebrada as diferentes orientações sexuais parte da sigla.
Na nova versão, a autora Manuela Dias garantiu que não iria matar nenhuma delas. Porém, nos capítulos exibidos em 31 de maio e na segunda-feira (2), a tragédia anunciada aconteceu: Cecília foi hospitalizada após sofrer um acidente e entrou em coma. Em breve, Laís desaparecerá no mar. A diferença para o original é que a irmã de Marco Aurélio (Alexandre Nero) sobreviverá a tragédia. Mas, a semelhança que une 88 e 2025 é o acidente e a separação do casal, logo agora com a presença de uma filha recém adotada.
O erro da exibição de um drama enorme do casal lésbico no mês que é celebrado a existência de pessoas LGBTQIAPN+ não passou despercido nas redes sociais. Vale lembrar que as duas deram um selinho até o momento. Nem no pedido de casamento as duas demonstraram esse tipo de afeto, foi apenas um abraço e um beijo na testa.
"A Manuela Dias tinha todos os meses do ano pra matar a Cecília e resolve matar justo no mês do orgulho", escreveu um internauta; "Ela encheu a boca para falar que a trama da Laís é da Cecília seria diferente, pra no fim sumir com as monas bem no mês do orgulho, enquanto o Marco Aurélio e reduzido a tio do pave.", esbravejou um segundo.
O remake - que vem carregado de críticas em diversos núcleos - pode não matar o casal, mas as cenas não proliferam felicidade e repete um drama, reforçando uma barreira e não naturalizando o afeto entre duas pessoas do mesmo sexo. Verdade seja dita: a trama com Sarita é uma graça e traz doçura. Mas, parar por aí, e trazer uma tragédia para separar um casal lésbico não ajuda muito a desenvolver o relacionamento das duas. A exibição durante um mês que é sobre luta e celebração de pessoas como Laís e Cecília também não ajudam a criar uma conexão e uma boa representatividade para uma comunidade que luta todo dia por respeito.
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