Home
Entretenimento
Festival em Amsterdã discute o impacto da Inteligência Artificial no cinema documental
Entretenimento

Festival em Amsterdã discute o impacto da Inteligência Artificial no cinema documental

publisherLogo
ICARO Media Group TITAN
16/12/2024 12h27
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16420603/original/open-uri20241216-156-v530wf?1734353691
©Divulgação / Film First
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O uso da inteligência artificial (IA) no cinema documental foi tema de intensos debates no IDFA (Festival Internacional de Documentários de Amsterdã) deste ano. O diretor sueco Piotr Winiewicz abriu o festival com seu filme "About a hero", um experimento híbrido baseado em um roteiro concebido inteiramente por uma ferramenta de IA. Inspirado por uma citação de Werner Herzog, Winiewicz desenvolveu a ferramenta chamada de Kaspar, em referência a um dos filmes do diretor alemão. O uso da IA levantou questões éticas sobre a confiabilidade de documentários gerados artificialmente.

Outro destaque do festival foi o documentário "Eno" (foto), dirigido por Gary Hustwit, que combina material de arquivo do músico Brian Eno com filmagens recentes da equipe. Utilizando um sofisticado programa de computador, o filme gera milhões de versões possíveis, dando ao documentário uma estrutura mais fluida e dinâmica. Hustwit questiona as restrições tradicionais do cinema e ressalta a importância de explorar novas possibilidades com a tecnologia digital.

A cineasta afro-latina Tamara Shogaolu também participou do IDFA, apresentando sua instalação imersiva "Oryza: healing ground" e levantando questões sobre a neutralidade dos arquivos de IA. Shogaolu destaca a importância de compreender a IA como uma ferramenta que reflete os preconceitos da sociedade, exigindo pensamento crítico e responsabilidade em seu uso. A discussão enfatizou a necessidade de navegar pelas tecnologias emergentes com alfabetização digital e intenção.

Em meio a essas reflexões, o renomado documentarista Errol Morris, vencedor do Oscar, também compartilhou sua visão sobre a utilização da IA no cinema não ficcional. Morris ressaltou que a manipulação de imagens não é algo novo e que cabe aos espectadores discernir entre o real e o falso. O diretor, de 76 anos, enfatizou a importância de manter um olhar crítico diante das imagens e narrativas geradas por tecnologias como a IA.

O IDFA deste ano, realizado entre os dias 14 e 24 de novembro, destacou a crescente presença da IA no cinema documental e as complexidades éticas e criativas que surgem com seu uso. O festival reuniu cineastas, artistas e especialistas para discutir os desafios e possibilidades dessa nova era da produção audiovisual, refletindo sobre o papel da tecnologia na preservação da memória e na construção de narrativas autênticas e significativas.

Quer ficar informado? Siga nossas redes no Facebook, X, Bluesky, Threads ou nossos canais no WhatsApp e Telegram.

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também