Polícia investiga “morte suspeita” de ex-membro do Raça Negra, Edson Café

Mais Novelas






Quase uma semana após o falecimento do músico Edson Bernardo de Lima, conhecido como Café, de 69 anos e ex-integrante do grupo Raça Negra, a Polícia de São Paulo continua apurando as circunstâncias da morte, que foi registrada como “suspeita”.
A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), por meio de uma nota oficial: “O caso foi registrado como morte suspeita pelo 52º Distrito Policial (Parque São Jorge)”, declarou o órgão.
“O homem, de 69 anos, foi encontrado desacordado em via pública no dia 31 de maio e levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde faleceu. O corpo foi encaminhado ao IML Leste e identificado após exames periciais, sendo liberado aos familiares. A Polícia Civil investiga as circunstâncias dos fatos”, concluiu a nota.
Café foi encontrado inconsciente em uma rua da zona leste da capital paulista e acabou falecendo em um hospital, segundo informações preliminares da SSP. Ele foi socorrido após ser localizado desacordado na calçada, mas não resistiu.
Boletim de ocorrência
De acordo com o boletim de ocorrência, acessado pelo Metrópoles, Café foi inicialmente levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Carrão. Posteriormente, foi transferido ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde veio a óbito. O reconhecimento do corpo foi feito pelos familiares no Instituto Médico Legal (IML) da Zona Leste de São Paulo.
Café enfrentava a dependência química e viveu em situação de rua por mais de uma década no Rio de Janeiro. Ele se mantinha financeiramente atuando como guardador de carros.
No passado, o artista — que foi violonista durante o auge do Raça Negra — sofreu um derrame que comprometeu os movimentos dos braços. Após o episódio, teve que abandonar a carreira musical e, segundo relatos de amigos, passou a fazer uso de drogas.


