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Viúva quebra o silênco após marido ser morto por influencer logo após o casamento
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Viúva quebra o silênco após marido ser morto por influencer logo após o casamento

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26/05/2025 21h01
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Bruna Villarinho enfrenta, há quase um ano, um tipo de luto que parece não ter fim — marcado não apenas pela dor da perda, mas também pela incerteza sobre quando, ou se, veria o responsável sendo julgado. Em uma entrevista exibida neste domingo, 25, pelo Fantástico, da TV Globo, ela falou publicamente pela primeira vez sobre a tragédia que transformou completamente sua vida.

O que houve?
Em 13 de julho de 2024, menos de 24 horas após oficializar o casamento com o fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta, de 42 anos, o casal decidiu dar uma caminhada até a praia depois da festa, que aconteceu no sítio onde estavam hospedados, na Ilha de Guaratiba, Zona Oeste do Rio. A noite, que começou tranquila, terminou em tragédia: Fábio foi atingido por uma BMW em alta velocidade na Avenida Lúcio Costa e morreu no local.

Depois do acidente, o motorista – Vitor Vieira Belarmino – fugiu sem prestar socorro e permaneceu desaparecido por quase dez meses. Foi apenas na segunda-feira passada, 19, que ele resolveu se entregar à polícia. Durante todo esse tempo, Bruna Villarinho se manteve firme, sustentada por sua fé na Justiça.

Desabafo de Bruna
“A gente vai tentando levar, a gente vai tentando recomeçar todos os dias, todo dia que o despertador toca, a gente vai respirando fundo, fazendo uma oração para poder levantar e ser mais um dia na esperança de continuar e assim, de dar tudo certo e de alguma coisa acontecer”, disse ela, com emoção.

As perícias feitas pela polícia apontaram que Vitor dirigia a 109 km/h no momento da colisão — bem acima do limite da via, que é de 70 km/h. Há indícios de que, instantes antes, ele tenha chegado a 160 km/h. Com base em vídeos e testemunhos, os investigadores concluíram que ele assumiu o risco de causar uma morte. O crime foi classificado como homicídio com dolo eventual, além de omissão de socorro e fuga do local.

Embora não tenha sofrido ferimentos físicos, Bruna descreve a dor profunda que carrega. “Eu não tive nenhum arranhão, mas a minha alma por dentro estava dilacerada, como ainda continua”, relatou. O atropelamento foi registrado pelos celulares das quatro mulheres que estavam no carro com Vitor. Nenhuma delas ajudou a vítima, e todas foram indiciadas por omissão.

Mais informações sobre o caso
Amanda Camargo, então namorada do acusado, disse por meio de seus advogados que não chamou ajuda médica por acreditar que outra pessoa já o tivesse feito. A defesa de Vitor, por sua vez, declarou que ele está arrependido por não ter prestado socorro. “Foi um acidente, ele sabe que ele causou o acidente, mas ele não se sente responsável pela morte, porque realmente ele não conseguiu ter a visão do casal, porque tinha uma moto na frente e tinha um táxi. Na frente foi tudo muito rápido. Então ele não teve tempo de frenagem”, disse Gabriel Habib, seu advogado.

O delegado Alan Luxardo, responsável pela prisão, contou que Vitor se apresentou de forma tranquila, mas demonstrou insegurança em sua decisão. “Foi convencido a se entregar. Só que, em determinado momento, ele mostrou uma hesitação e até me perguntou ‘eu fiz certo em me entregar?’, eu falei: ‘óbvio que sim, porque era a única alternativa que você tinha. Você já estava preso sem estar preso’”, explicou.

Agora que o acusado está sob custódia, Bruna entra em uma nova etapa em seu luto. A dor da ausência continua, mas ela sente que algo, finalmente, está sendo feito. “Agora eu sei e tenho a certeza que as coisas vão continuar e a Justiça vai fazer a parte dela”, declarou.

Mesmo com a vida interrompida de forma tão violenta, Bruna mantém viva a conexão que construiu com Fábio. Para ela, esse elo nunca será rompido. “Ele está muito vivo em mim, acho que a gente formou a nossa família, independente se a nossa família acabou minutos depois ou horas depois do casamento, a nossa família estava ali formada e o nosso laço vai ser eterno”, concluiu.

Veja:

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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