Bang Si Hyuk fala sobre alegações de fraude sobre a HYBE; veja

Diante das acusações de fraudes que violam a Lei do Mercado de Capitais contra três ex-executivos e Bang Si Hyuk, o presidente da HYBE encaminhou nesta quarta-feira, 06, seu primeiro pronunciamento a respeito do caso à gravadora sul-coreana.

No e-mail o CEO relata a intenção de retornar ao país para colaborar com autoridades responsáveis pela investigação após passar tempo no exterior dedicando-se à produção musical e expansão de negócios. Ele revela ter apresentado seus motivos aos investigadores sobre as acusações, reforçando que continuará a responder o que for necessário para que “a verdade seja esclarecida”.

Por fim, Si Hyuk confessa estar aguardando o julgamento, sendo ciente de que essas alegações estão prejudicando constantemente a empresa e a indústria da música por completo.

Leia:

Nos últimos anos, minhas longas visitas ao exterior foram para produção musical para nossos artistas que estavam se preparando para seus retornos, bem como para a expansão de nossos negócios para o futuro da empresa.

Pretendo adiar temporariamente meu trabalho urgente e reuniões de negócios e retornar à Coreia o mais rápido possível para priorizar a cooperação com as autoridades.

Já forneci uma explicação longa e detalhada às autoridades sobre a situação do IPO durante sua investigação anterior sobre a situação. Continuarei a responder fielmente à sua investigação ongiong. Espero que a verdade seja esclarecida por meio desta investigação e aguardo humildemente seu julgamento.

Estou plenamente ciente de que essa questão pessoal está colocando um fardo constante sobre a empresa e a indústria como um todo.

Vale lembrar que no dia 23 de julho ocorreu uma busca e apreensão na sede da HYBE, as quais podem vir a acontecer com frequência até dia 16 de agosto, como permite o mandado. 

Sobre o caso

Bang Si Hyuk é investigado por supostamente ocultar planos de abertura de capital da HYBE entre 2019 e 2020 e por facilitar a venda de ações a um fundo ligado a um conhecido, com um contrato que previa 30% dos lucros para ele.

O acordo, que rendeu cerca de 400 bilhões de wons, não foi declarado oficialmente, assim o governo sul-coreano anunciou medidas contra fraudes no mercado financeiro e utiliza de forças-tarefas, junto da polícia local, para investigação na empresa.

O caso continua em andamento.

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