O final descartado de ‘Pousando no Amor’ que deveria ser ainda mais triste

Recreio








Se você pedir por indicações de dorama para aquele amigo que é apaixonado por produções sul-coreanas, com certeza uma das recomendações será “Pousando no Amor”, obra disponível na Netflix que foi lançada originalmente em 2019.
No drama, protagonizado por Son Ye Jin e Hyun Bin, acompanhamos a história de Yoon Se-ri, uma herdeira sul-coreana que, durante um passeio de parapente, acaba caindo em território norte-coreano, onde conhece o capitão Ri Jeong-hyuk, oficial do exército que decide ajudá-la a se esconder das autoridades, dando início a um sentimento inesperado e proibido.

Inspirada em uma história real, a trama foi escrita por Park Ji Eun, e permanece sendo um sucesso mesmo mais de 5 anos após seu lançamento, principalmente por retratar o desenvolvimento de um amor em meio às tensões políticas entre Coreia do Norte e Coreia do Sul. No entanto, algo que muitos fãs podem não saber é que, inicialmente, o k-drama deveria ter contado com um final ainda mais triste.
O final descartado de ‘Pousando no Amor’
Na versão que foi para as telinhas, depois de Jeong-hyuk e Se-ri precisarem se separar na fronteira, o casal finalmente consegue se reencontrar na Suíça, apesar de ainda precisarem enfrentar uma série de restrições e não terem a oportunidade de viver juntos de forma permanente, assim como ter um tão sonhado casamento como muitas pessoas esperavam.

O final agridoce, no entanto, poderia ser ainda mais triste, visto que o reencontro na Suíça não existia na versão original do roteiro. Segundo informações repercutidas pelo portal ScreenRant, inicialmente, a ideia era que o drama tivesse um final realista, e terminasse logo após os dois se despedirem na Zona Desmilitarizada, região que marca a fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
A cena, além de muito emocionante devido ao adeus do casal, também consegue refletir a tensão entre os dois países, visto que, enquanto Jeong-hyuk e Se-ri expressam seu amor um pelo outro, militares dos dois países estão com as armas apontadas, prontos para atacar caso necessário. Relembre!
Vale lembrar que a tensão entre as Coreias se estende há anos, porém, um conflito armado direto não acontece desde 1953, com a assinatura do armistício de paz em Panmunjon, onde estabeleceu a zona desmilitarizada entre o norte e o sul.
Contudo, apesar do armistício, uma negociação de paz definitiva entre os países nunca foi feita e, por isso, a situação entre os dois países segue sendo extremamente delicada, obrigando as duas nações a sempre se manterem atentas para um possível início de um conflito armado.
É por este motivo que, na Coreia do Sul, todos os homens são obrigados a servir ao exército por, no mínimo, 18 meses, incluindo civis, celebridades, atletas ou pessoas públicas, com raras exceções.
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