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Resumão da Semana: Inspetor Faustão e o benino Ney
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Resumão da Semana: Inspetor Faustão e o benino Ney

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33giga
20/03/2025 12h16
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16487450/original/open-uri20250321-18-1l9qgq5?1742580223
©Reprodução / Inspetor Faustão e o Mallandro
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Eu não tenho absolutamente nada a ver com a vida particular (e nem a pública) do Neymar – e é por isso mesmo que estou autorizado a dar pitaco à vontade.

A verdade é que a turnê do benino Ney pelo Brasil é a melhor desde que Janis Joplin pintou por aqui, deu uns pega no Serguei, foi expulsa do Copacabana Palace por nadar pelada e se empirulitou para, sei lá, algum lugar entre Saquarema e Garopaba. 

Uma pena o Serguei já ter batido as botas, porque, se vivo, era capaz de aparecer grávido do Neymar. Ou de um jacarandá. Ou, na dúvida, todo mundo ir parar no Ratinho para o DNA da criança-arbusto em questão. 

Aliás, deixe-me abrir um parêntese (

Falando em Serguei, só recentemente que percebi – ninguém me contou, eu mesmo percebi – que Rolava Bethânia é uma versão mambembe – e, portanto, mais bem acabada – de Roll Over Beethoven

E só um pouco antes – coisa de 7 minutos e uns quebrados –, eu descobri que a música não chama Olavia Bethânia, o que acreditei minha vida toda, faria muito menos sentido e, portanto novamente, seria muito mais legal. 

Agora, voltemos ao benino Ney, antes que o Leo Dias o faça.

) Fechado o parêntese

Nem é possível falar sobre a última polêmica do príncipe porque ele vai engatando uma em outra e até parece aquelas camisetas horríveis que o pessoal traz da Oktoberfest, “Evite ressaca. Mantenha-se bêbado”. No caso, “mantenha-se fazendo xxxxx” (inclua aqui a palavra que desejar, como pataquada, palhaçada, cafajestice e cafajestada, gilmelândia, polêmica ou o que bem entender. Particularmente, prefiro essa última, já que, como disse, não tenho nada a ver com a vida dele). 

Enfim, depois da canelite e da ressaquite as quais ele foi acometido pós Carnaval e que o impediram de jogar contra o Corinthians nas semis no Paulistão – uma pena, com ele em campo seria até mais fácil do que foi –, agora pintou a turma da suruba. E mais: o pai do benino o defendendo, dizendo que quem orquestra o bacanal é ele, não o filho.

 

Nos bons tempos de Orkut, já teríamos a comunidade “Orgia do Neymar: eu fui e engravidei de um parça, acho” ou “O que aprendi com Neymar em termos de inseminação caseira”. Se bem que no LinkedIn já deve haver postagens com essas dicas práticas de empreendedorismo. 

(Tá, fui pesquisar, Tem coisa parecida por lá, sim

De qualquer forma, a única coisa que me impressionou nisso tudo é o lance da moça dizer que era “impossível engravidar do Ney porque ela fez xixi após transar”. Lembrou, e muito, aquele prefeito que, no auge da covid, achou por bem usar um maçarico para se curar. Ou o deputado Nelson Barbudo, que defendia que água suja ia criar uma vacina e deu um frasco de chorume para o Astronauta, então ministro do pior governo da história, se virar e criar uma

Teve até a turma que bebeu desinfetante, por conta da indicação do Trump. Nem vou comentar o delírio do remédio para a sarna e demais loucuras criadas pelo Bolsonaro que só ajudaram a matar mais pessoas, mas de forma mais ridiculamente dolorosa.

 

E por falar em anticiência, o fã número 2 do desenho do Rambo, Juliano Barreto, já citado anteriormente aqui e ali, mandou um telegrama comentando a obra-prima Inspetor Faustão e o Mallandro. Isso por conta da última news (Trump no Táxi do Gugu) e acabou que tive que rever. 

Não sei bem por onde começar o assunto sem me emocionar demais. 

Só ressalto que o Costinha participa. Paulo César Pereio interpreta Deus, o qual já abre o filme narrando uma feira tão livre que é permitido até venda de animais silvestres e afrodisíacos. 

Com Pereio Deus narrando, aparece um cidadão com uma arara no ombro. Ele – Deus, não o moço da arara – transforma um feirante qualquer (no caso o Faustão) em um inspetor, que pede em troca uma geladeira. Tudo isso com 2 minutos de filme. E, daí para a frente, é só ladeira acima. 

 

Parece estranho, mas é coisa finíssima. E é necessário assistir. 

Não precisa acreditar em mim. O YouTube não me deixa mentir. Agora, se nem eu e nem o próprio filme e nem Faustão, Costinha, Sérgio Mallandro e Pereio te convence a fazer algo – além do sinal que você é irredutível –, creio que as palavras de Juliano o façam.

“É demais... O filme, na teoria, é para dar uma lição de ecologia. Mas vira uma piada de duplo sentido sobre ovo de codorna e impotência. Sim, eu sei. Eu escrevi essa frase, reli, e parece que foi uma coisa psicografada. Mas, em resumo: o filme não faz sentido nenhum.”

Uma das minhas partes favoritas é quando Faustão vai visitar um circo, sei lá porque cargas d´água. E aparece um trapezista vesgo, no que Faustão indaga: – olhando para a câmera, quebrando a quarta parede de isopor – “Trapezista vesgo, bicho?”. 

Na sequência, o trapezista vesgo, no ar, tenta mudar de trapézio e se esborracha no chão. É coisa de circo – e de cinema. “Trapezista vesgo, bicho?”.

O fato dos cachorrinhos do protagonista chamarem Salário Mínimo (um bem pequeno, tipo um chihuahua) e Inflação (quase um fila) é sublime. Tudo que o Costinha faz rouba a cena. Mas não só: Sérgio Mallandro atua como filho dele e, quando está em cena, faz bom uso de uma série de traquitanas que daria inveja a Batman e Robin dos anos 60. Têm revólver, bolinha de gude e camisa de força (usada nele mesmo, com maestria e um toque de loucurinha). 

Faustão recorre, em dado momento, a um colírio diet, para emagrecer a menina dos olhos. O vilão, um gringo com forte sotaque e usando uma macacão estilo da turmas do Top Gun, chama-se Tom Cru.

São muitas nuances. É absolut cinema, como diz o meme do cara do absolut cinema. Interessou? Nem um pouco? Nadica de nada? Trapezista vesgo, bicho? Sinto muito.

 

 

Então, nesse caso, aproveite sua falta de vontade de viver e acompanhe o que o 33Giga fez de melhor para você essa semana. Não tem Neymar, nem Costinha. Tampouco Pereio. E nem gracinha. Mas sobra lirismo e pseudociência e trapezista vesgo, bicho. 

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