Ex-companheiro de Schumacher se ofereceu para ajudar na recuperação, mas família recusou

Mais de uma década após o grave acidente de esqui que deixou Michael Schumacher com lesões cerebrais catastróficas, surgiram novos detalhes sobre as tentativas de amigos próximos de ajudar na recuperação do heptacampeão de Fórmula 1. 

O ex-companheiro de equipe Riccardo Patrese revelou ter se oferecido para visitar Schumacher acreditando que uma voz familiar poderia estimular alguma reação, mas a família recusou a proposta.

Patrese, que correu ao lado de Schumacher na Benetton em 1993, relatou a tristeza de ver o amigo nessa condição. “Você sabe que às vezes, se ouvem uma voz familiar, alguns meninos acordam e reconhecem. Perguntei à Corinna se eles queriam que eu fosse lá e tentasse ajudar, mas disseram: ‘Não, obrigada. Não é o momento.’ Mas esse momento nunca chegou”, contou ele ao site Listofsweepstakecasinos.com.

Imagem sob sigilo

Desde o acidente nos Alpes Franceses, em dezembro de 2013, Schumacher não foi mais visto publicamente. Ele vive sob cuidados 24 horas em casa, na Suíça, cercado por um restrito círculo de familiares e amigos. 

Flavio Briatore, ex-chefe de equipe do piloto, chegou a descrevê-lo como “apenas deitado em uma cama”, enquanto a ex-mulher de Briatore, Elisabetta Gregoraci, afirmou que Schumacher não fala e se comunica apenas com os olhos, recebendo pouquíssimas visitas.

No documentário Schumacher (2021), da Netflix, Corinna Schumacher revelou como a família permanece unida para cuidar do heptacampeão. 

Michael está aqui. Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força”, disse ela. “Fazemos terapia, fazemos tudo o que podemos para que Michael melhore e se sinta confortável. Não importa o que aconteça, farei tudo o que puder. Todos nós faremos.”

O jornalista alemão Felix Gorner, que acompanha de perto a situação do ex-piloto, reforçou em relatos recentes que Schumacher está “completamente dependente” dos cuidadores, enquanto a família continua protegendo com rigor sua privacidade.