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Maradona morreu em ‘meio ao cheiro de urina e fezes’, afirma advogado
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Maradona morreu em ‘meio ao cheiro de urina e fezes’, afirma advogado

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Aventuras Na História
02/06/2025 14h47
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©Reprodução/Youtube (@eltrece) / Getty Images
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Detalhes perturbadores sobre os últimos dias de Diego Armando Maradona (1960–2020) foram revelados por Fernando Burlando, advogado das filhas do ex-jogador, Dalma e Gianinna. O ídolo argentino faleceu em novembro de 2020 após sofrer uma parada cardíaca. Duas semanas antes, ele havia passado por uma cirurgia para conter uma hemorragia no cérebro e recebeu alta.

A família de Maradona acusa a equipe médica de negligência. Sete profissionais foram indiciados por homicídio culposo. Se forem condenados, eles podem enfrentar uma pena de oito a 25 anos de prisão. O julgamento, no entanto, foi anulado e será refeito.

Dois dos três juízes do caso entenderam que a atuação da terceira juíza, Julieta Makintach, era suspeita. Ela estaria envolvida na produção de um documentário não autorizado sobre o processo. A descoberta comprometeu a imparcialidade do julgamento e levou à dissolução do tribunal, o que pode atrasar significativamente a retomada do caso.

'Urina e fezes'

Em recente participação no programa televisivo de Mirtha Legrand, Burlando descreveu em detalhes o que classifica como abandono e manipulação sofridos por Maradona nos seus últimos dias de vida.

“Ele morreu em meio ao cheiro de urina e fezes”, afirmou o advogado, acrescentando que o ex-jogador havia sido “sedado profundamente” e mantido isolado, inclusive das próprias filhas. Segundo ele, o número de telefone de Maradona era trocado frequentemente, e os contatos de Dalma e Gianinna apareciam salvos com nomes diferentes, impedindo que o pai os identificasse.

“Quando Dalma ou Gianinna chegavam, o rosto de Diego se transformava. Ele virava uma pessoa diferente. Os olhos brilhavam. Mas Diego não entendia por que elas não ligavam para ele. Elas diziam que ligavam o tempo todo, mas as chamadas não apareciam no telefone”, relatou. “Eu duvido de tudo, e isso merece uma investigação séria. Maradona foi abandonado, isolado e entregue ao pior final possível.”

Em março deste ano, o advogado descreveu o local onde o ex-jogador passou seus últimos dias como uma "pocilga inadequada" para internação. Segundo ele, a residência apresentava banheiros estreitos e não possuía condições mínimas de higiene e estrutura para o tratamento de um paciente em recuperação de cirurgia cerebral, repercute a Revista Monet.

Mensagens trocadas entre os profissionais de saúde, anexadas ao processo, indicam que eles sabiam do risco iminente de morte de Maradona e discutiram formas de proteger-se juridicamente, caso o pior acontecesse. A acusação sustenta que houve abandono deliberado e manipulação de informações para isolar ele de sua família e evitar questionamentos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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