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Ganso lamenta diagnóstico, e médico alerta sobre gravidade: 'Deve se afastar de atividades'
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Ganso lamenta diagnóstico, e médico alerta sobre gravidade: 'Deve se afastar de atividades'

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Caras
11/06/2025 18h25
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©Foto: Divulgação
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Paulo Henrique Ganso (35), jogador do Fluminense, se afastou das atividades esportivas em janeiro deste ano após receber o diagnóstico de miocardite. Na época, ele usou as redes sociais para agradecer as orações dos amigos e fãs e desabafou sobre a doença.

"Passando para agradecer a todas as mensagens de carinho, apoio e força! Deus já cuidou de cada detalhe, desde o diagnóstico até a cura", disse.

Para entender a situação enfrentada por Ganso, CARAS Brasil conversa com o Dr. Elzo Mattar, clínico geral e cardiologista, sobre a miocardite, uma doença inflamatória do miocárdio, o músculo cardíaco, que pode causar insuficiência cardíaca, arritmias e morte súbita, especialmente em crianças e adultos jovens.

"A principal causa é uma infecção viral, como vírus de resfriados, dengue e covid, mas pode ter muitas outras causas, como infecções bacterianas, fúngicas, doenças autoimunes, como lúpus, e toxicidade por medicações, como os quimioterápicos, utilizados no tratamento do câncer. As vacinas, no geral, podem, em menor incidência, ser causadoras de miocardite", alerta.

Elzo destaca que o diagnóstico de miocardite é preocupante e resulta no afastamento do paciente de atividades físicas intensas, como, por exemplo, a profissão do jogador.

"Independente da gravidade, todos os portadores de miocardite devem se afastar de atividades físicas intensas na fase aguda do processo inflamatório, que dura de 3 a 6 meses. Estas atividades aumentam consideravelmente o risco de arritmias e de morte súbita", afirma.

Ganso voltou aos gramados em abril, cerca de três meses depois de receber o diagnóstico. "Apenas após reavaliação clínica, laboratorial e de imagem é que pode ocorrer a liberação para a prática esportiva", diz.

Por ser uma doença que atinge a região do coração, a miocardite exige uma atenção redobrada e cuidados certeiros. Sobre cura, o médico explica: "Depende da causa e da gravidade inicial do quadro. Na maioria dos casos, a evolução é benigna, com recuperação total dos sintomas e da função cardíaca."

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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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