Com Dorival na berlinda, CBF avança por Carlo Ancelotti

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está diante de uma importante decisão em relação ao comando técnico da Seleção Brasileira. Após a derrota por 4 a 1 para a Argentina, o presidente Ednaldo Rodrigues marcou uma reunião para esta sexta-feira (28) com o técnico Dorival Júnior e o diretor de seleções, Rodrigo Caetano. A avaliação do desempenho da equipe e os próximos passos serão discutidos, com Ednaldo expressando o desejo de contar com Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid.

Ancelotti é visto novamente como o "técnico dos sonhos" por Ednaldo Rodrigues, que já iniciou conversas com o italiano. No entanto, a situação atual apresenta um dilema: demitir Dorival imediatamente ou esperar até o término do Mundial de Clubes, em julho, para tentar a contratação de Ancelotti. Apesar da possibilidade de estender a permanência de Dorival até a próxima convocação, a pressão da torcida e a insatisfação com os resultados recentes da Seleção complicam a situação.

A decisão final está nas mãos de Ednaldo Rodrigues, que precisa avaliar os prós e contras em meio a um ambiente de evidente desgaste. A diretoria da CBF não descarta a mudança não apenas na comissão técnica, mas em todo o departamento de futebol, incluindo nomes como Rodrigo Caetano, Cícero Souza, Sérgio Dimas e Juan. Além disso, a possibilidade de recolocar Ramon Menezes como interino não é a intenção no momento, levando a uma reflexão cuidadosa sobre os próximos passos da Seleção.

A expectativa é de debates importantes nos corredores da sede da CBF, no Rio de Janeiro, visando a definir se Dorival permanecerá no cargo ou se haverá uma mudança imediata no comando. Ancelotti volta a ser cotado como possível substituto, porém, a situação contratual do treinador com o Real Madrid até meados de 2026 adiciona mais um elemento ao dilema de Ednaldo. A repercussão dos acontecimentos de 2023, quando Ancelotti optou por permanecer no clube espanhol em vez de assumir a Seleção, também influencia a decisão a ser tomada pelo presidente da CBF.

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