Concluído o julgamento de Lucas Paquetá; sentença será divulgada até agosto

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O meio-campista brasileiro Lucas Paquetá teve o julgamento concluído esta semana, mas terá que esperar de um a dois meses para conhecer a decisão final, de acordo com informações do jornal inglês "The Guardian". O jogador, que foi denunciado por conduta inadequada relacionada a apostas, corre o risco de ser banido do futebol. O clube West Ham, onde o atleta de 27 anos atua, manifestou desconforto com a demora da Justiça inglesa em tornar pública a sentença.
Paquetá foi acusado em maio de 2024 e a audiência teve início em março, sendo retomada no mês passado. O West Ham expressou o desejo de maior celeridade no desfecho do processo, visando saber se será necessário buscar reposição no mercado caso haja uma punição severa ao jogador. Em comunicado oficial divulgado pela FA em maio do ano passado, Paquetá foi acusado de violar regras de conduta em relação a apostas esportivas em três jogos da temporada 2022/23 e um da 2023/24.
Segundo a federação inglesa, o jogador foi acusado de tentar influenciar direta ou indiretamente o resultado, a conduta ou qualquer outro aspecto em conexão com partidas ante Leicester City, Aston Villa, Leeds United e Bournemouth. Paquetá recebeu cartão amarelo em todos os confrontos mencionados, sendo apontado por buscar intencionalmente cartões para afetar o mercado de apostas.
A FA destacou que ofensas por apostas são consideradas distintas de manipulação de jogos, porém, quando há influência no resultado de uma partida, a acusação é específica. A punição para casos de violação da regra E5.1 pode variar de suspensão a banimento vitalício, além de multa. A comissão reguladora da FA analisará se Paquetá colaborou com as autoridades envolvidas, o que poderia amenizar uma eventual punição.
O brasileiro também foi acusado de má conduta por não cooperar plenamente com as investigações, o que configura violações da regra F3 da federação. A FA ressaltou que as sanções para as violações da regra E5.1 não estão especificadas em seu livro de regulações disciplinares, mas que o uso de informações privilegiadas para apostas pode resultar em penalidades mais severas. Agora, resta a Paquetá aguardar a decisão final e os desdobramentos desse processo.
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