Copa do Mundo 2026 – Roteiros, como comprar ingressos e mais

Rota De Férias






Durante o Mundial de Clubes da FIFA, realizado em 2025, aluguei um carro e rodei por diversas cidades da Costa Leste dos EUA, como Miami, Atlanta, Filadélfia e Nova York. A experiência foi tão incrível que me motivou a planejar um roteiro na Copa do Mundo 2026, que será realizada nos EUA, Canadá e México.
O que mais me surpreendeu positivamente foi a facilidade de organizar tudo e dirigir nos EUA. Desde alugar o carro ainda no Brasil até rodar pelas estradas, cruzar os estados e abastecer nos postos de combustível, tudo foi muito tranquilo. A estrutura pelo caminho, de forma geral, é muito boa, inclusive para quem opta por viajar de motorhome, o que também é uma ótima opção (neste guia gratuito, tem várias dicas).
Aqui, vou contar todos os detalhes da minha experiência e deixar dicas valiosas, pois acredito que elas podem não apenas te ajudar a se inspirar para ir à Copa do Mundo 2026, mas também a começar, agora, o planejamento. Vamos nessa?
Guia da Copa do Mundo 2026
Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta: uma das sedes da Copa do Mundo 2026 | Paulo Basso Jr.
A Copa do Mundo 2026 de futebol masculino será disputada pela primeira vez em três países. Os EUA abrigarão 11 sedes, enquanto o México contará com três e o Canadá. O jogo inaugural será em 11 de junho no Estádio Azteca, na Cidade do México, e a final está marcada para 19 de julho no Metlife Stadium, em Nova York/New Jersey.
Durante mais de um mês de disputa, 48 seleções jogarão 104 partidas – recorde na história das Copas. Cerca de dois terços delas serão realizadas nos EUA, que sozinho tem dimensões continentais e exigirá grandes deslocamentos por parte dos torcedores. Por isso, o ideal é pensar em roteiros que possam até envolver transporte aéreo, mas tendem a ficar muito mais fáceis caso alugue um carro ou um motorhome.
Jogos e regulamento
A primeira fase da Copa do Mundo 2026 será disputada por 48 seleções distribuídas em 12 grupos de quatro equipes. Os dois melhores de cada chave e os oito melhores terceiros colocados avançam ao mata-mata. A fase de grupos terá 72 partidas disputadas entre 11 e 27 de junho nas 16 sedes espalhadas por EUA, Canadá e México.
A primeira parte do mata-mata irá de 28 de junho a 3 de julho, em 14 cidades. As oitavas de final ocorrerão em oito estádios, entre 4 e 7 de julho. A partir das quartas de final, a Copa do Mundo terá partidas apenas nos EUA até a disputa do título, que será realizada em 19 de julho em Nova York/New Jersey.
Áreas de deslocamento
Nova York será palco da final da Copa do Mundo 2026 | Paulo Basso Jr.
Para facilitar a vida do viajante, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) dividiu o mapa da Copa de 2026 em três áreas: Costa Leste, Central e Costa Oeste. Cada seleção jogará a fase de grupos apenas dentro da região que lhe for designada. Já durante os playoffs, elas podem ser transferidas para outras, a depender dificação. Confira as sedes de cada área para planejar o roteiro.
Costa Leste
- Toronto (Canadá): BMO Field
- Boston (EUA): Gillette Stadium
- New Jersey / Nova York (EUA): MetLife Stadium
- Filadélfia (EUA): Lincoln Financial Field
- Atlanta (EUA): Mercedes-Benz Stadium
- Miami (EUA): Hard Rock Stadium
Central
- Kansas City (EUA): GEHA Field at Arrowhead Stadium
- Dallas (EUA): AT&T Stadium
- Houston (EUA): NRG Stadium
- Monterrey (México): Estádio BBVA
- Cidade do México (México): Estádio Azteca
- Guadalajara (México): Estádio Akron Costa Leste
Costa Oeste
- Vancouver (Canadá): BC Place
- Seattle (EUA): Lumen Field
- São Francisco (EUA): Levi’s Stadium
- Los Angeles (EUA): SoFi Stadium
Documentação
O primeiro passo na hora de planejar o roteiro na Copa do Mundo 2026 é a documentação. Se você pretende ficar apenas nos EUA, por exemplo, precisa ter passaporte e visto válidos, além da CNH brasileira física, com a qual você pode alugar o carro e dirigir enquanto sua entrada estiver válida – como turista, dura no máximo seis meses.
Caso pretenda esticar até o Canadá, precisará de visto canadense válido para entradas marítimas ou terrestres (como de carro). Se já tiver visto americano válido e for viajar dos EUA para o Canadá de avião, porém, basta solicitar apenas uma Autorização Eletrônica de Viagem (eTA) em vez do visto tradicional.
O México também exige visto válido dos brasileiros. Vale ressaltar, porém, que ele é isento para turismo de até 180 dias desde que tenha um visto válido e vigente dos EUA, Canadá, Japão, Reino Unido ou qualquer país do Espaço Schengen. Independentemente do caso, é sempre necessário preencher o Formulário de Imigração Eletrônico antes da viagem ou na chegada.
Seguro viagem
Não é obrigatório fazer seguro viagem para ir a EUA, Canadá e México, mas é altamente indicado viajar protegido. Isso porque imprevistos podem acontecer e os gastos com saúde fora do país são caríssimos. Também vale levar em consideração que pode haver extravio de bagagem e outros problemas desse tipo. São recomendadas coberturas acima de US$ 60 mil.
Minha sugestão é entrar no comparador online da Seguros Promo, que vasculha as principais seguradoras de viagem em busca dos melhores preços, sem que você precise ficar entrando no site de cada uma delas. Depois de fazer sua escolha, use o cupom [marcador] ROTADEFERIAS20 [/marcador]na caixa "Cupom de desconto" e ganhe 20% de desconto.
Aluguel do carro
Viajei de carro pelas sedes da Copa do Mundo de Clubes e foi demais | Paulo Basso Jr.
No Mundial de Clubes da FIFA de 2025, optei por alugar o carro na Mobility. Eles são meus parceiros há algum tempo e sempre gostei muito do serviço. Isso porque toda vez que tentei pegar um veículo diretamente no balcão nos EUA tive problemas. Sempre acho que os atendentes tentam nos enrolar, oferecendo serviços excessivos e desnecessários.
Na plataforma da Mobility, tudo aparece de forma clara e em português. Basta digitar o local e o horário em que quer pegar o carro e onde deseja devolver, caso seja em uma cidade diferente. A partir daí, o site lista os melhores preços oferecidos por locadoras efetivamente confiáveis (eles só trabalham com as melhores do mercado) e tudo que vem no pacote – como motorista adicional e seguros completos.
Isso, para mim, é um diferencial e tanto. Sem contar que eles oferecem suporte em português durante toda a viagem. Nunca precisei, felizmente, mas é o tipo de coisa que faz toda a diferença em caso de imprevisto.
Chegando na locadora (pode ser Alamo, Avis, Herts, Budget), basta apresentar o voucher, a CNH física, o passaporte e um cartão de crédito internacional e acabou. Dali, você já sai dirigindo e pode iniciar a roadtrip pelos EUA.
Vale ressaltar que, para alugar um carro nos EUA, você precisa ter, no mínimo, 21 anos.
Características dos carros americanos
Quase todo carro nos EUA tem transmissão automática, ar-condicionado e direção hidráulica. Se você nunca dirigiu um veículo automático, adote os seguintes procedimentos: pise no freio ao dar a partida e mova o câmbio até a letra D (drive), para arrancar. A letra R (rear) é a ré; a P (park) é para estacionar; e a N (neutral) é o ponto morto.
Na hora de alugar um carro nos EUA, vale reparar também que as classificações de automóveis são diferentes no país. Modelos como Honda Civic ou Toyota Corolla, por exemplo, são apontados como médios. Chevrolet Sonic, Hyundai Accent e similares são pequenos. Ford Fusion, Nissan Altima e companhia puxam a fila dos grandes.
Regras de trânsito nos EUA
É importante conhecer algumas regras de trânsito antes de dirigir nos EUA | Paulo Basso Jr.
Confira algumas regrinhas importantes que você precisa saber antes de fazer uma roadtrip nos EUA, seja durante a Copa do Mundo 2026, seja em qualquer outro período:
- As distâncias são exibidas em milhas, e não em quilômetros. Uma milha equivale a 1,6 km. Na maioria das estradas, o limite de velocidade máxima varia entre 65 e 75 milhas.
- Em quase todos os estados americanos, como Flórida, Geórgia, Pensilvânia e New Jersey, é possível fazer conversões à direita mesmo que o semáforo esteja vermelho (nesses estados, placas informam caso haja algum local específico em que a manobra é proibida). Para isso, basta dar seta, verificar se há carros no outro sentido (se o sinal estiver fechado para você, evidentemente eles têm a preferencial) e pedestres ou ciclistas atravessando a rua.
- A conversão à esquerda também tem características próprias nos EUA. Na maioria dos estados, é comum encontrar uma faixa central entre pistas de mãos contrárias, demarcada por duas linhas contínuas pintadas de amarelo, uma de cada lado. Ao entrar nessa faixa, você deve parar o carro, verificar se não há veículos no outro sentido e, então, fazer a conversão.
- Quando há semáforo, a atenção tem de ser redobrada para virar à esquerda em pistas de mão dupla. Isso porque não basta estar verde para ter a passagem liberada. É preciso que haja uma seta verde, fixa ou piscante, para que você tenha a preferencial. Se estiver apenas a bola verde fixa ou piscante, ou ainda em amarelo piscante, é possível fazer a conversão à esquerda desde que não haja carros, pedestres ou ciclistas do outro lado. Caso o semáforo esteja vermelho, basta parar e aguardar até que ele abra.
- Ao ver um sinal de Stop (Pare), parar para valer. Não adianta dar aquele “migué” comum no Brasil de frear apenas um pouco o carro, observar rapidamente o cruzamento antes de seguir em frente. É preciso travar completamente os quatro pneus, mesmo que tenha área de visão aberta e certeza que não há veículos, pedestres ou ciclistas nos outros sentidos.
- Na maioria dos estados, quem chega primeiro a um cruzamento sinalizado com placas de Stop de todos os lados (geralmente elas acompanham descrições como All way ou 4-way) tem a prioridade de seguir em frente.
- Esta é mais uma regra que varia de acordo com o estado, mas, em geral, é preciso encostar à direita e parar o carro completamente caso escute um alarme de polícia, bombeiro ou ambulância nos EUA. Isso vale mesmo que o veículo de segurança esteja no sentido contrário (nesse caso, apenas se houver faixa pintada, e não uma barreira física entre as pistas).
- Pedestres e ciclistas sempre têm prioridade nos EUA quando não há semáforos. Respeite e preste bastante atenção nessa regra, pois eles estão tão acostumados com a educação no trânsito que, muitas vezes, sequer olham para os lados ao atravessar a faixa de segurança.
- Ao ver policiais na estrada, a conduta do motorista deve ser ir para a faixa mais afastada possível de onde eles se encontram. Como geralmente ficam no acostamento, a ideia, nesse caso, é ir para a esquerda, diminuir a velocidade e seguir em frente. Isso porque eles podem estar fora do carro, verificando algo e, dessa forma, expostos ao trânsito. O mesmo vale para profissionais trabalhando em obras na pista.
Combustível e como abastecer
Nos EUA, não se compra combustível por litro, e sim por galão. Cada galão corresponde a 3,78 litros.Na hora de abastecer, não há frentista. Pare o carro, indique o número da bomba ao funcionário da lojinha de conveniência e pague em dinheiro ou cartão de crédito.
Depois, selecione o combustível que você deseja usar (geralmente tem dois ou três tipos, como gasolina normal, adtivada ou premium), aperte um botão ou levante uma alavanca para soltá-la da bomba (cada posto tem seu sistema) e abasteça normalmente. Caso haja troco, basta avisar ao funcionário o quanto a bomba registrou a menos que você pagou.
Para quem tem um cartão de crédito registrado nos EUA, basta usá-lo diretamente na bomba, sem precisar falar com funcionários. Alguns aplicativos também podem ser usados para automatizar o processo.
Pedágios
O pedágio é cobrado apenas em alguns estados americanos, como a Flórida. Caso vá rodar muito por um deles, é recomendado comprar os passes oferecidos pelas locadoras de veículos. Em geral, porém, eles só valem a pena se realmente passar muito tempo se deslocando pela região. Do contrário, é melhor pagar individualmente, pois sairá mais barato.
É importante ressaltar que, hoje em dia, a maioria das cobranças é feita de forma automática. Radares identificam a placa e enviam a cobrança diretamente para o cartão de crédito que deixou registrado ao alugar o carro. Assim, você não tem nenhum trabalho. Basta apenas controlar os gastos e ficar atento aos lançamentos do extrato para não ser surpreendido.
Ingressos para a Copa do Mundo 2026
Lincoln Financial Field, na Filadélfia: um dos estádios que receberá jogos da Copa do Mundo 2026 | Paulo Basso Jr.
Os ingressos para a Copa do Mundo 2026 serão vendidos por agências de viagem autorizadas e diretamente no site da FIFA, que é o caminho mais barato. Para ter a chance de adquiri-los, porém, é preciso seguir alguns passos desde já.
Cadastre-se no site da FIFA
- Entre no site oficial de venda de ingressos da Copa do Mundo 2026 e crie sua conta FIFA ID o quanto antes, pois será essencial para todas as fases de vendas.
- Cadastre seu interesse (“register interest”) para receber notificações sobre lançamentos e fases de venda.
Tipos de ingressos disponíveis
- Ingresso por partida
- Pacote “Follow My Team” (acompanha jogos de uma seleção específica).
- Pacote por estádio (cidade específica).
- Hospitality packages: experiências premium com assentos VIP e hospedagem. Esses pacotes, que custam entre US$ 3.500 e US$ 73.200, são oferecidos de forma antecipada aqui.
Fases de venda de ingressos
A venda será organizada em fases:
a) Fase de Sorteio (lottery)
- Provavelmente será no final de 2025 ou início de 2026, antes do sorteio dos grupos em que se dividirão as seleções.
- Você escolhe partidas ou locais de interesse e, se for sorteado, terá o direito de comprar.
b) Venda geral (first-come, first-served)
- O sorteio dos grupos que decidirão onde o Brasil vai jogar, por exemplo, provavelmente ocorrerá entre início e meados de 2026.
- Após isso, ingressos que possivelmente sobrem após o sorteio são vendidos diretamente — prepare cartões e boa conexão, pois o site pode ficar congestionado. Não espere encontrar aqui partidas de destinos mais procurados ou seleções muito requisitadas, como a brasileira.
c) Revenda oficial
- Alguns meses antes da Copa do Mundo 2026, que será realizada entre 11 de junho e 19 de julho, uma plataforma de revenda oficial será disponibilizada para que os torcedores possam vender ingressos que não usarão.
Roteiros na Copa do Mundo 2026
Hard Rock Stadium, em Miami | Paulo Basso Jr.
Como disse no começo deste artigo, aluguei um carro na Mobility e passei por diversos destinos da Costa Leste dos EUA durante o Mundial de Clubes de 2025 – e a experiência foi incrível. Cidades lindas, estradas boas, estádios fantásticos, estrutura de primeira... Este é, de fato, um dos melhores roteiros para quem pretende curtir a Copa do Mundo 2026.
Vou deixar aqui algumas dicas para quem pretende seguir esse itinerário e também outras duas sugestões, uma na região Central e outra na Costa Oeste, de acordo com as divisões sugeridas pela FIFA. Confira.
Roteiro 1 – Costa Leste
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1. Miami, Flórida
Ponto de partida ideal para brasileiros, a cidade conta com voos diretos do Brasil e clima familiar.
Estádio: Hard Rock Stadium, com capacidade para cerca de 65 mil pessoas. É casa do Miami Dolphins, da NFL.
O que ver: South Beach, Wynwood Walls, Little Havana, além de boas opções de compras em outlets e shoppings como o Aventura Mall.
2. Atlanta, Geórgia
Distância de aproximadamente 1.050 quilômetros de Miami (cerca de 10 horas de carro).
Estádio: Mercedes-Benz Stadium, um dos mais modernos dos EUA, com teto retrátil, capacidade para 71 mil pessoas e palco frequente de grandes finais.
O que ver: Aquário da Geórgia, Centennial Olympic Park, sede da CNN e do World of Coca-Cola.
3. Filadélfia, Pensilvânia
A viagem de carro entre Atlanta e Filadélfia leva cerca de 12 horas (1.250 km).
Estádio: Lincoln Financial Field, com capacidade para 67 mil pessoas. Recebe partidas da NFL do Philladelphia Eagles.
O que ver: Independence Hall, Liberty Bell, Museu de Arte da Filadélfia, a Escadaria do Rocky e o tradicional sanduíche Philly Cheesesteak.
4. New Jersey / Nova York
A Filadélfia fica a menos de duas horas de carro do MetLife Stadium, localizado em New Jersey, nos arredores de Nova York.
Estádio: MetLife Stadium, com mais de 82 mil lugares, é um dos maiores da competição e será a sede da final da Copa do Mundo de 2026.
O que ver: Central Park, Estátua da Liberdade, Broadway, Times Square e os museus Metropolitan e MoMA.
5. Boston, Massachusetts
A cerca de quatro horas de carro de Nova York, Boston é mais uma sede da Copa do Mundo 2026 que merece a visita.
Estádio: Gillette Stadium, com capacidade para aproximadamente 65 mil torcedores. Fica entre Boston e Providence e recebe jogos de futebol e futebol americano.
O que ver: Freedom Trail, Harvard, MIT, Boston Harbor, Faneuil Hall Marketplace e os bairros históricos da cidade.
6. Toronto, Canadá (opcional)
Para quem quiser cruzar a fronteira, a viagem até Toronto dura cerca de 8h30, em um trajeto de 900 quilômetros. Lembre-se que, aqui, você precisará ter o visto canadense válido para cruzar de carro.
Estádio: BMO Field, com capacidade para 45 mil pessoas após expansão. É o menor estádio da Copa de 2026, mas recebe jogos importantes.
O que ver: CN Tower, Distillery District, Queen Street West, além da possibilidade de esticar o roteiro até as Cataratas do Niágara.
Retorno ao Brasil
Quem preferir encerrar a viagem nos Estados Unidos pode retornar de carro de Boston a Nova York e embarcar em um voo direto ao Brasil.
Roteiro 2 – Região central dos EUA
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1. Houston, Texas
Principal porta de entrada para brasileiros no Texas, a cidade conta com voos diretos do Brasil e boa infraestrutura para quem pretende alugar um carro e iniciar a viagem.
Estádio: NRG Stadium, com capacidade para cerca de 72 mil pessoas. Sede do Houston Texans (NFL), é um dos primeiros estádios com teto retrátil dos EUA.
O que ver: Houston Museum District, Space Center Houston (NASA), Hermann Park e o bairro de Montrose, com galerias, cafés e lojas alternativas.
2. Dallas, Texas
Dallas fica a cerca de 385 quilômetros de Houston. O trajeto entre as cidades pode ser feito em aproximadamente quatro horas de carro.
Estádio: AT&T Stadium, localizado em Arlington, entre Dallas e Fort Worth. Tem capacidade para cerca de 80 mil pessoas (expansível para mais de 100 mil) e é um dos maiores e mais tecnológicos do mundo. Casa do Dallas Cowboys, da NFL.
O que ver: Sixth Floor Museum (local do assassinato de JFK), bairro Deep Ellum com bares e música ao vivo, Dallas Museum of Art e a região de Fort Worth com pegada country e rodeios tradicionais.
3. Kansas City, Missouri
O trecho entre Dallas e Kansas City é o mais longo do roteiro, com cerca de 800 quilômetros, o que representa aproximadamente oito horas de viagem por estrada.
Estádio: Arrowhead Stadium, com capacidade para 76 mil pessoas. Um dos estádios mais barulhentos da NFL, é a casa do Kansas City Chiefs e foi adaptado para receber partidas da Copa 2026.
O que ver: National WWI Museum, Union Station, Country Club Plaza e o famoso churrasco local, conhecido como Kansas City barbecue.
Retorno ao Brasil
A viagem de volta de Kansas City a Houston tem aproximadamente 1.100 quilômetros, o que equivale a cerca de 11 horas de carro. A dica é dividir o percurso em dois dias ou fazer paradas em cidades intermediárias, como Oklahoma City ou Austin, se tiver tempo.
Houston tem voos diretos para o Brasil, facilitando o retorno sem a necessidade de conexões em outras cidades. O mesmo ocorre com Dallas, caso decida ir para lá.
Roteiro 3 – Costa Oeste
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1. Los Angeles, Califórnia
Com voos diretos do Brasil, Los Angeles é uma das principais portas de entrada dos Estados Unidos. Além de sediar jogos da Copa do Mundo 2026, oferece diversas atrações turísticas.
Estádio: SoFi Stadium, com capacidade para cerca de 70 mil torcedores (expansível para mais de 100 mil). Localizado em Inglewood, na região metropolitana de LA, é um dos mais modernos do mundo e sede de dois times da NFL: Rams e Chargers.
O que ver: Calçada da Fama, letreiro de Hollywood, Venice Beach, Beverly Hills, Santa Monica Pier e passeios pelos estúdios de cinema.
2. San Francisco, Califórnia
Distante cerca de 620 quilômetros de Los Angeles em um trajeto que pode ser feito em cerca de seis a sete horas de carro pela Highway 101 ou pela mais cênica Highway 1, que costeia o Pacífico.
Estádio: Levi’s Stadium, localizado em Santa Clara, a cerca de 70 km ao sul de San Francisco. Com capacidade para aproximadamente 68 mil pessoas, é a casa do San Francisco 49ers, da NFL.
O que ver: Golden Gate Bridge, Alcatraz, Fisherman’s Wharf, Painted Ladies e passeios de bondinho pelas ladeiras da cidade.
3. Seattle, Washington
A distância entre San Francisco e Seattle é longa — cerca de 1.300 quilômetros, o que representa entre 13 e 15 horas de estrada. Por isso, muitos viajantes optam por voar entre as duas cidades. Mas legal mesmo é ir de carro prevendo um pitstop no Oregon, que é maravilhoso.
Estádio: Lumen Field, com capacidade para cerca de 69 mil torcedores. Fica no centro de Seattle e é a casa do Seattle Seahawks (NFL) e do Seattle Sounders (MLS). Está entre os estádios mais vibrantes da Copa.
O que ver: Pike Place Market, Space Needle, Museum of Pop Culture, passeio de barco pela Elliott Bay e região portuária com excelente gastronomia.
4. Vancouver, Canadá
A cerca de 230 quilômetros de Seattle, Vancouver pode ser alcançada em aproximadamente três horas de carro, considerando o tempo de passagem pela fronteira entre os EUA e o Canadá. Lembre-se que, aqui, você precisará ter o visto canadense válido para cruzar de carro.
Estádio: BC Place, com capacidade para 54 mil pessoas. Localizado no centro de Vancouver, já sediou a final da Copa do Mundo Feminina de 2015.
O que ver: Stanley Park, Granville Island, Capilano Suspension Bridge, bairros como Gastown e Yaletown, além da possibilidade de estender o roteiro até as montanhas de Whistler.
Retorno ao Brasil
Vancouver conta com opções de voos para o Brasil com conexão. Para quem prefere evitar escalas múltiplas, uma alternativa é retornar para Los Angeles de avião e embarcar de lá em um voo direto.
Roteiro Bônus – México
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Nunca fiz um roteiro de carro no México, mas caso anime, vou deixar aqui também uma sugestão de itinerário para passar por todas as sedes do país na Copa do Mundo 2026.
1. Cidade do México
A capital mexicana é a principal porta de entrada para quem deseja acompanhar jogos da Copa do Mundo 2026 no país. Conta com voos diretos a partir do Brasil e excelente estrutura turística.
Estádio: Estadio Azteca, com capacidade para cerca de 83 mil torcedores. É o único estádio do mundo a ter sediado duas finais de Copa do Mundo (1970 e 1986).
O que ver: Centro Histórico com o Zócalo e a Catedral Metropolitana, Museu Nacional de Antropologia, Bairro de Coyoacán (com a Casa de Frida Kahlo), passeio de barco em Xochimilco e visita às pirâmides de Teotihuacán.
2. Guadalajara
A cerca de 550 quilômetros da Cidade do México, Guadalajara pode ser alcançada em aproximadamente seis horas de carro. Também há voos frequentes entre as cidades.
Estádio: Estadio Akron, com capacidade para cerca de 48 mil espectadores. É a casa do Club Deportivo Guadalajara (Chivas), um dos clubes mais tradicionais do país.
O que ver: Centro Histórico, Teatro Degollado, Mercado San Juan de Dios, bairro de Tlaquepaque com artesanato típico e degustações de tequila nas cidades vizinhas de Tequila e Amatitán.
3. Monterrey
Localizada no norte do país, Monterrey está a cerca de 700 quilômetros de Guadalajara, em uma viagem que pode durar entre sete e oito horas de carro. Também há voos internos diretos.
Estádio: Estadio BBVA, com capacidade para 53 mil pessoas. Um dos mais modernos da América Latina, é a casa do Monterrey.
O que ver: Parque Fundidora, Paseo Santa Lucía, Museu de Arte Contemporânea (MARCO), região das montanhas com o Cerro de la Silla e boa gastronomia local com influência norte-americana.
Retorno ao Brasil
As três cidades mexicanas têm aeroportos internacionais com conexões para o Brasil, mas a Cidade do México a principal opção para voos diretos.


