Em meio à polêmica de espionagem, Canadá recorre contra perda de pontos

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A seleção feminina de futebol do Canadá entrou com um apelo contra a dedução de seis pontos no grupo olímpico após o uso de um drone para espionar o treinamento de uma equipe rival. No entanto, a equipe não contestou a suspensão de um ano da treinadora Bev Priestman.
A decisão final do apelo apresentado pelo Comitê Olímpico Canadense e pela Canada Soccer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) é esperada por volta das 15h (Brasília) desta quarta-feira (31).
Em comunicado divulgado na segunda-feira, o TAS informou que o Canadá busca uma decisão "que cancele ou reduza a dedução de pontos".
A Canada Soccer argumenta que o apelo se baseia na "desproporcionalidade da sanção". A entidade acredita que a dedução de pontos "pune injustamente as atletas por ações das quais não participaram e vai muito além de restaurar a justiça na partida contra a Nova Zelândia".
Atualmente, o Canadá ocupa o terceiro lugar no Grupo A, com zero pontos após a dedução. Contudo, uma vitória sobre a Colômbia no último jogo da fase de grupos garantiria a classificação para as quartas de final.
A Fifa multou a Associação Canadense de Futebol (CSA) em cerca de R$ 1,27 milhão e baniu a treinadora Bev Priestman, nascida na Inglaterra, que já havia sido removida do cargo de treinadora principal olímpica, no sábado. Sobrevoar o treino da Nova Zelândia com um drone foi uma "violação" dos princípios da Fifa, afirmou o órgão regulador do futebol.
Os oficiais da CSA, Joseph Lombardi e Jasmine Mander, também foram suspensos pela Fifa por um ano.
Sob o comando do treinador assistente Andy Spence na ausência de Priestman, o Canadá venceu a Nova Zelândia e as anfitriãs França nos dois primeiros jogos do Grupo A



