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Uso de canetas emagrecedoras aumenta busca por cirurgias plásticas
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Uso de canetas emagrecedoras aumenta busca por cirurgias plásticas

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21/05/2025 16h03
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A febre das chamadas “canetas emagrecedoras” provocou uma revolução no combate à obesidade e ao sobrepeso. Com resultados rápidos na perda de peso, os medicamentos à base de semaglutida ou tirzepatida, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, estão mudando a vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Mas, junto com os quilos a menos, surgem desafios estéticos e funcionais: o excesso de pele, a flacidez e a perda do contorno corporal.

“Esses medicamentos são eficientes na perda de gordura, mas não agem sobre a pele ou os músculos. Quando o emagrecimento é muito rápido ou acentuado, é comum que a pele não acompanhe o ritmo e perca sua elasticidade, especialmente em regiões como abdômen, braços, coxas e mamas”, explica o cirurgião plástico Marco Aurélio Guidugli, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Segundo o especialista, a demanda por cirurgias plásticas pós-emagrecimento aumentou significativamente nos últimos dois anos. Mas o momento ideal para operar requer atenção e planejamento. “O paciente precisa ter estabilizado o peso por pelo menos seis meses. Esse tempo é fundamental para garantir que o corpo se ajustou à nova forma e para termos mais segurança no planejamento cirúrgico”, destaca.

Principais cirurgias plásticas pós-uso das canetas emagrecedoras

  • Abdominoplastia: indicada para retirada do excesso de pele e flacidez no abdômen.
  • Lifting de braços (braquioplastia): trata a flacidez nos braços, comum após grandes perdas de peso.
  • Lifting de coxas (cruroplastia): remodela a parte interna das coxas, em que o atrito e a sobra de pele incomodam.
  • Mastopexia com ou sem prótese: reposiciona e firma as mamas, que podem ficar flácidas e esvaziadas após o emagrecimento.
  • Lipoaspiração e lipo HD: a lipoaspiração remove gordura localizada, enquanto a lipo HD vai além, esculpindo o corpo e destacando a musculatura — ideal para quem busca um visual mais definido. Para otimizar os resultados e evitar flacidez, tecnologias como radiofrequência e jato de plasma entram em cena. Elas estimulam a retração da pele e a produção de colágeno, promovendo firmeza e acabamento mais preciso.

A importância da avaliação individual

Cada corpo responde de maneira diferente ao emagrecimento. Por isso, a avaliação personalizada é essencial. “Muitas vezes é possível associar procedimentos em uma mesma cirurgia, mas sempre respeitando os limites de segurança. Em alguns casos, o ideal é dividir os procedimentos em etapas”, reforça Guidugli.

Além disso, fatores como qualidade da pele, idade, histórico de obesidade e presença de doenças associadas são levados em conta para definir o plano cirúrgico ideal.

Pós-operatório e expectativas realistas

Segundo o especialista, o preparo psicológico também é essencial. “As cirurgias plásticas têm grande impacto na autoestima, mas é importante que o paciente tenha expectativas realistas. O objetivo é melhorar a qualidade de vida, o bem-estar e a harmonia corporal, não buscar um corpo perfeito”, finaliza.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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