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Leishmaniose: o perigo é o mosquito, não o cachorro!
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Leishmaniose: o perigo é o mosquito, não o cachorro!

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Anamaria
26/05/2025 15h00
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© veja como proteger seu pet e sua família. Imagem: FreePik
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A leishmaniose não é novidade no Brasil. Em março, a cidade de Marília (SP) confirmou o primeiro caso de leishmaniose visceral em humanos no ano. Desde então, segundo o GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica), mais casos foram confirmados pelo interior de São Paulo, em cidades como Araçatuba e São José do Rio Preto. A doença, transmitida pela picada do mosquito-palha, é grave e pode afetar tanto pessoas quanto cães. 

E embora os cães sejam os principais hospedeiros do protozoário que causa a doença, eles não são transmissores diretos, nem culpados. O verdadeiro vilão é o mosquito, que pica o animal doente e, em seguida, pode transmitir o parasita ao ser humano. Ou seja: os cães precisam ser tratados e os mosquitos eliminados! Vale lembrar: o contato com seu pet continua sendo seguro, ok?

Como a leishmaniose se manifesta

Nos cães, a doença se manifesta de forma silenciosa e, infelizmente, não tem cura definitiva, mas tem tratamento que, quando iniciado logo, ajuda a melhorar a qualidade de vida do animal. Fique atento aos sinais: 

  • Feridas na pele que não cicatrizam;
  • Apatia e perda de peso;
  • Crescimento exagerado das unhas;
  • Inchaço abdominal;
  • Descamação da pele e febre.

Nos seres humanos, a leishmaniose visceral pode demorar a dar sinais claros. Os principais sintomas são febre persistente, aumento do baço e do fígado, perda de peso, fraqueza e anemia.

Leishmaniose: veja como proteger seu pet e sua família. Imagem: FreePik
Leishmaniose: veja como proteger seu pet e sua família. Imagem: FreePik

Como proteger seu pet (e você também!)

Segundo a médica veterinária Mariana Galgaro, da MSD Saúde Animal, é comum que a população só se preocupe com a leishmaniose quando há casos humanos. “Mas os cães estão muito mais expostos, e protegê-los é uma forma de proteger também as pessoas”, explica.

Veja como se prevenir:

  • Use coleiras repelentes, que impedem a picada do mosquito por até 4 meses. 
  • Mantenha o quintal limpo, sem folhas, restos de frutas ou matéria orgânica. 
  • Evite passeios com o pet ao entardecer, especialmente em regiões com vegetação densa. 
  • Instale telas nos canis e janelas para barrar o mosquito. 
  • Leve seu cão regularmente ao veterinário e converse sobre exames preventivos. 

Nunca abandone seu pet!

Os cães não transmitem leishmaniose diretamente aos humanos. Isolá-los ou abandoná-los é ineficaz e cruel. O abandono, aliás, pode piorar o problema: um animal doente nas ruas vira alvo fácil do mosquito, alimentando ainda mais o ciclo da doença!

Proteger seu cão é um gesto de amor e responsabilidade. E com medidas simples, que cabem no dia a dia, é possível manter seu bichinho saudável e ainda cuidar da saúde da sua família!

 

A matéria acima foi produzida para a revista AnaMaria Digital (edição 1467, de 2 de maio de 2025). Se interessou? Baixe agora mesmo seu exemplar da Revista AnaMaria nas bancas digitais: Bancah , Bebanca , Bookplay , Claro Banca , Clube de Revistas , GoRead , Hube , Oi Revistas , Revistarias , Ubook , UOL Leia+ , além da Loja Kindle, da Amazon. Estamos também em bancas internacionais, como Magzter  e PressReader .

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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