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Janet Parker: A última vítima da varíola do mundo
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Janet Parker: A última vítima da varíola do mundo

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Aventuras Na História
26/03/2025 14h30
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©Arquivo Pessoal
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Em 8 de maio de 1980, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente erradicada uma das doenças mais devastadoras da história: a varíola. Responsável por mais de 300 milhões de mortes apenas no século XX, a varíola foi, sem dúvida, a doença infecciosa mais letal já registrada, superando em vítimas até a soma de todas as guerras conhecidas.

A erradicação foi fruto de um esforço global liderado pela OMS a partir de 1967, com campanhas intensas de vacinação. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) teve papel fundamental, tanto na produção e exportação de vacinas como no envio de especialistas para missões internacionais em países como Índia, Etiópia e Somália.

O último caso

O último caso de varíola transmitida naturalmente foi registrado em 26 de outubro de 1977, na Somália. No entanto, um episódio marcante ainda ocorreria: em 11 de agosto de 1978, em Londres.

Janet Parker, uma fotógrafa que trabalhava no mesmo prédio de um laboratório que manipulava o vírus, contraiu a doença por meio dos dutos de ventilação

Ela morreu pouco depois, tornando-se a última vítima fatal da varíola no mundo. Esse caso acidental levou a OMS a solicitar a destruição de todas as amostras do vírus ainda existentes em laboratórios. A partir de 1983, apenas dois locais no mundo mantiveram o vírus sob controle rigoroso: um laboratório nos Estados Unidos e outro na Rússia.

A história da erradicação da varíola é também a história de um feito inédito da ciência e da saúde pública: pela primeira vez, a humanidade eliminou completamente uma doença infecciosa por meio da vacinação em massa.

Ainda hoje, especialistas seguem atentos à família dos poxvírus, à qual pertence o vírus da varíola, lembrando que vírus semelhantes continuam circulando entre animais e humanos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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