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Cientistas descobrem mutação genética que faz pessoas dormirem menos
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Cientistas descobrem mutação genética que faz pessoas dormirem menos

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Bons Fluidos
26/05/2025 19h00
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© Reprodução: Canva/GoodLifeStudio
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Uma pessoa necessita de quantas horas de sono por noite? Essa é uma pergunta relativa, pois a necessidade de cada um pode variar de acordo com a idade, estilo de vida e até fatores genéticos. Embora a medicina considere seis horas de sono o mínimo para manter a saúde, há quem descanse apenas quatro horas sem consequências negativas.

Mutação genética?

Pesquisadores chineses identificaram, recentemente, uma mutação genética que pode explicar a capacidade de certas pessoas viverem bem com menos sono . Descobriram a alteração SIK3-N783Y, após a análise do DNA de uma mulher de 70 anos, ativa, que relatava dormir apenas três horas por noite.

Depois do estudo, cientistas encontraram uma mutação genética na proteína SIK3, associada à regulação do sono. A alteração interfere na função de fosforilação, um processo fundamental para as células do corpo. Desta forma, acontece uma redução na necessidade de sono , sem comprometer a saúde.

Quais são os impactos da mutação?

Publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, a pesquisa explicou que a mutação foi introduzida em camundongos de laboratório para comprovar a hipótese. Os animais geneticamente modificados dormiram , em média, 30 minutos a menos do que os demais, sem apresentar alterações fisiológicas negativas.

Compreender a base genética desses padrões pode levar, no futuro, ao desenvolvimento de terapias para melhorar a qualidade do sono de pessoas que sofrem com distúrbios, como insônia ou privação crônica.

Importância do sono

Destaca-se que dormir pouco naturalmente não é o mesmo que sofrer privação de sono . Durante o descanso, o corpo realiza processos vitais para a saúde, como a reparação celular, equilíbrio hormonal e conexões neurais. Dormir pouco sem necessidade pode trazer sérios riscos à saúde, como aumento das chances de desenvolver doenças cardíacas, diabetes, obesidade e depressão.

Por isso, para a maioria da população, manter uma rotina de sono adequada ainda é essencial — mesmo que algumas poucas pessoas sejam, de fato, exceções genéticas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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