Como a atividade física ajuda no combate à depressão? Saiba o que diz estudo

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Cuidar da saúde mental é urgente. A depressão, que já afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, é considerada uma das maiores causas de afastamento e adoecimento da atualidade. Diante deste cenário, uma pesquisa realizada pela Universidade Vrije, na Holanda, trouxe uma descoberta animadora: a prática regular de exercícios físicos, especialmente a corrida, pode ser extremamente eficaz no tratamento da depressão e ansiedade.
O que o estudo descobriu?
O estudo acompanhou 141 pessoas diagnosticadas com depressão, ansiedade ou ambas as condições. Desse total, 45 escolheram se tratar com antidepressivos, enquanto 96 optaram pela corrida como forma de tratamento . Ao final do acompanhamento, cerca de 44% dos participantes de ambos os grupos apresentaram redução significativa dos sintomas. Isso mostra que tanto a medicação, quanto a atividade física, são eficazes nos cuidados com a saúde mental.
Embora ambos os grupos tenham apresentado melhoras nos sintomas emocionais , quem escolheu a corrida ganhou benefícios extras na saúde física: observou-se redução de peso, melhora na pressão arterial e aumento da saúde cardiovascular.
Qual escolher: exercício ou medicação?
É importante ressaltar que a escolha entre atividades físicas e antidepressivos não deve ser feita sozinha, sem orientação médica. Afinal, cada pessoa tem uma história, um quadro clínico e uma necessidade específica.
O próprio estudo apontou que a adesão ao tratamento foi maior entre as pessoas que utilizaram antidepressivos, o que pode estar relacionado à gravidade dos sintomas ou às limitações pessoais no momento. O mais importante, portanto, é entender que ambas as estratégias funcionam e que a prática de exercícios pode ser uma grande aliada .
Cuidado com o corpo e a mente
Além de melhorar o humor, aliviar a ansiedade e fortalecer a autoestima, movimentar-se traz ganhos para todo o corpo e mente. Correr, caminhar, nadar, pedalar ou praticar qualquer atividade física é uma forma poderosa de autocuidado – e a ciência segue comprovando este fato.
Seja com antidepressivos, atividades físicas ou a combinação dos dois, o mais importante é buscar ajuda profissional. Somente psicólogos e psiquiatras podem avaliar o melhor caminho para cada pessoa. O convite, portanto, é esse: olhar para si, entender os sinais do corpo e da mente e buscar apoio.


