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Em quais situações os bebês reborn podem ser terapêuticos? Descubra
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Em quais situações os bebês reborn podem ser terapêuticos? Descubra

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Bons Fluidos
02/06/2025 20h00
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© Reprodução: Canva/Trigo
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Os bebês reborn são bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos. Apesar de já existirem há anos, nos últimos tempos, dominaram as redes sociais, programas de televisão e, até mesmo, debates legislativos. Celebridades começaram a compartilhar fotos com os bonecos, enquanto novos projetos de lei surgiram em prol do assunto. O fenômeno, porém, vai muito além da diversão: utilizam-se esses bonecos como um apoio emocional de muitas pessoas. Mas até que ponto isso é saudável?

Origens terapêuticas dos bebês reborn

A artista alemã, Karola Wegerich, criou um dos primeiros modelos de bebê reborn em 1999, como uma forma de apoio ao amigo que perdeu o filho. Desde então, esses bonecos passaram a ser usados em tratamentos de luto – especialmente o gestacional – e, também, com idosos diagnosticados com Alzheimer.

Ao Extra, o psicólogo Lucélio Budal Arins destacou que os bonecos podem ser um recurso terapêutico interessante, quando utilizados como parte de um tratamento . “É uma espécie de cuidado emocional mesmo, um acolhimento daquela dor, uma reconstrução de afeto, mas sempre no campo simbólico. Não pode passar deste limite. Precisamos entender que aquilo é simbolismo de algo que seria real”, explicou. 

Quando o assunto se torna um problema?

Apesar do lado terapêutico dos bonecos, o especialista também alerta para a super exposição que vem acontecendo sobre o assunto . “Temos, sim, vídeos que são encenados, tem até perfil de boneco no Instagram. Tudo feito para monetizar, viralizar e ganhar curtidas”, disse. 

“Isso acaba banalizando e generalizando pessoas que são eventualmente colecionadoras ou que usaram isso como recurso para passar uma etapa. E, sim, precisamos fazer o recorte de algo patológico , da pessoa que se vincula de uma forma não adequada”, finalizou Lucélio. Segundo profissionais, não se define o limite entre o simbólico e o patológico de forma exata. Cada caso deve ser analisado individualmente, levando em conta o contexto social de cada pessoa.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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