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Estudo descobre que demência pode dar sinais na primeira infância
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Estudo descobre que demência pode dar sinais na primeira infância

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Bons Fluidos
27/05/2025 19h00
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© la - Reprodução: Danilyuk/Pexels
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Estima-se que, atualmente, mais de 60 milhões de pessoas convivam com demência no mundo. No total, cerca de 1,5 milhão de mortes acontecem por ano, segundo registros, em consequência da doença, com o impacto de US$ 1,3 trilhão (mais de R$ 7 trilhões) na economia global da saúde. Embora ainda não exista uma cura para a doença, especialistas apontam que até 45% dos casos poderiam ser evitados com a redução de fatores de risco – muitos com origem na infância.

Fatores de risco não surgem na velhice

Ao contrário do que se pensa, a demência não é uma consequência do envelhecimento. Problemas, como obesidade, sedentarismo, tabagismo e hipertensão, podem influenciar diretamente na doença. A maioria desses hábitos, inclusive, começa ainda na infância ou no início da vida adulta.

Segundo O Globo, 80% dos adolescentes com obesidade continuam com a condição na fase adulta. Da mesma forma, o início precoce do tabagismo e o consumo excessivo de álcool são comuns nesta faixa etária, dificultando a reversão de comportamentos nocivos décadas depois.

A infância é importante

Especialistas indicam que o risco de demência pode ter raízes ainda mais profundas na infância – ou até no período gestacional. Isso porque o cérebro passa por fases críticas de desenvolvimento no início da vida, e exposições negativas podem deixar marcas.

Pesquisas revelam que a capacidade cognitiva aos 11 anos é um dos principais preditores do desempenho cerebral aos 70 anos, reforçando a importância de garantir estímulos e proteção cerebral desde cedo. A prevenção da demência, portanto, deve ser pensada como uma missão contínua, seguindo um conjunto de ações ao longo da vida.

Quais fatores aumentam o risco de demência?

Confira os principais fatores que podem ser combatidos desde cedo para reduzir o risco de demência, segundo o portal The Conversation:

  1. Baixa escolaridade: acesso limitado à educação de qualidade afeta o desenvolvimento cognitivo;
  2. Perda auditiva precoce: atualmente, cerca de 1 bilhão de jovens adultos corre o risco de perder a audição, o que pode estar ligado à exposição a sons altos e fones de ouvido;
  3. Lesões cerebrais: comuns em esportes de impacto ou situações de violência;
  4. Hipertensão: pressão alta antes dos 40 anos aumenta o risco cardiovascular;
  5. Álcool em excesso: o abuso, geralmente, começa na juventude e tende a se manter;
  6. Obesidade: um em cada quatro jovens no mundo está acima do peso;
  7. Tabagismo: a maioria começa a fumar antes dos 26 anos, e o cigarro eletrônico também é uma preocupação;
  8. Depressão: transtornos mentais na juventude tendem a persistir na vida adulta;
  9. Isolamento social: potencializado pelo uso excessivo de redes sociais;
  10. Sedentarismo: o excesso de tempo frente às telas prejudica, também, a atividade física;
  11. Diabetes tipo 2: atualmente, cerca de 4% dos jovens adultos têm a doença;
  12. Poluição: a exposição a poluentes afeta o cérebro na idade adulta;
  13. Perda de visão: catarata e retinopatia diabética são causas frequentes;
  14. Colesterol elevado: altos níveis de LDL desde cedo estão ligados a prejuízos cognitivos.

Nunca é tarde para começar!

É unânime entre os especialistas: prevenir é mais eficaz e menos custoso do que tratar. Adotar iniciativas que auxiliem nas saúdes física e mental desde a infância é essencial para conter o avanço da demência nas próximas gerações. Afinal, o cérebro precisa de cuidados durante toda a vida.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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