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Praticar exercícios físicos ajuda a esquecer memórias traumáticas, diz estudo
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Praticar exercícios físicos ajuda a esquecer memórias traumáticas, diz estudo

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Bons Fluidos
07/08/2025 17h06
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© Reprodução: Canva/Dejan_Dundjerski
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Caminhar, correr, pedalar… muito além de fortalecer os músculos, os exercícios físicos também podem ajudar a aliviar as dores que não enxergamos. Uma nova pesquisa da Universidade de Kyushu, no Japão, revelou que movimentar o corpo pode ajudar a suavizar memórias traumáticas, promovendo transformações profundas no cérebro.

A prática, segundo os cientistas, estimula o nascimento de novos neurônios em uma região essencial para a memória: o hipocampo. E isso pode ser um ponto-chave para reduzir sintomas de traumas emocionais, como ansiedade, medo excessivo e evitação.

Reescrevendo memórias no cérebro

Esse processo, chamado neurogênese, consiste na criação de novos neurônios. E o mais surpreendente: essas novas células parecem interferir positivamente nas redes de memória já existentes, reduzindo o impacto emocional das lembranças dolorosas. Ao formar novas conexões, o cérebro se reorganiza e, aos poucos, as memórias traumáticas vão perdendo força – como se tivessem sido “reeditadas” com menos peso emocional.

Exercício: mais eficaz do que manipulação genética

Durante o estudo, os cientistas também testaram um método genético para estimular artificialmente o crescimento de neurônios. Apesar de apresentar resultados, a técnica não foi tão eficaz quanto o exercício físico. Isso sugere que o movimento tem um papel mais amplo: além de estimular o cérebro, ele ativa funções cognitivas e emocionais ligadas à superação e à resiliência. Em outras palavras: movimentar o corpo parece despertar forças internas que ajudam a lidar melhor com a dor.

Caminhos para o futuro

Embora a pesquisa ainda esteja em fase experimental, os resultados trazem esperança. Eles reforçam algo que muitas pessoas já sentem na prática: exercícios físicos ajudam a curar a mente. Seja com uma caminhada no parque, uma aula de dança ou uma simples espreguiçada ao acordar, cada movimento é um convite para o reequilíbrio. Talvez, no compasso do nosso próprio corpo, esteja também o ritmo da nossa cura.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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