Mulher dá à luz a bebê de outro casal após erro em fertilização e perde a guarda

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Krystena Murray, uma mulher da Carolina do Sul, viu sua vida virar de cabeça para baixo após um erro em um tratamento de fertilização in vitro. Após dar à luz um bebê negro, sendo ela branca, Krystena descobriu, meses depois, que o embrião que gerou não era biologicamente seu.
O incidente aconteceu na clínica Coastal Fertility Specialists, que confirmou a troca de embriões. A clínica localizou os pais biológicos da criança, mas Krystena, inicialmente, decidiu criar o bebê como seu próprio filho. Ela cuidou dele e formou um vínculo profundo, mas a situação tomou outro rumo quando os pais biológicos procuraram a guarda da criança.
Krystena entregou o menino aos pais biológicos quando ele tinha apenas cinco meses, em maio de 2024. A decisão foi tomada com muita dor, pois ela já havia criado o bebê e nutrido amor por ele. Agora, a mãe entrou com um processo contra a clínica, alegando que foi forçada a ser uma barriga de aluguel involuntária e que o erro causou sofrimento emocional irreparável.
A clínica, em sua defesa, classificou o erro como um incidente sem precedentes e garantiu ter adotado medidas para evitar novos problemas do tipo. Embora tenha reconhecido a falha, a Coastal Fertility Specialists afirmou que o erro foi isolado e que nenhum outro paciente foi afetado.
Krystena, representada pelo advogado Adam Wolf, especialista em casos de fertilização, afirmou que amou e cuidou do bebê como se fosse seu, e que teria feito qualquer coisa para mantê-lo. Ela compartilhou sua dor ao dizer que o sofrimento emocional de ter que entregar o filho foi irreparável
A modelo australiana Ellidy Pullin, de 31 anos, perdeu o marido em 2020. À época, os dois planejavam aumentar a família. Após o falecimento, a moça optou por realizar uma fertilização in vitro com o esperma do companheiro. Em 2021, ela deu à luz Minnie Alex Pullin.
O marido de Ellidy, o snowboarder Alex "Chumpy", morreu afogado enquanto praticava caça submarina. Em entrevista recente ao podcast Good Mourning, ela recordou o dia do falecimento: ”Era um dia normal, acordamos como qualquer outro dia - o sol estava brilhando, estava um dia lindo [...] eu o vi naquela manhã - pensei ele é a pessoa mais feliz e em forma que eu conheço - e ele simplesmente nunca voltou para casa depois daquele dia".


