Câncer de intestino: mais de 40 mil novos casos estimados até 2025
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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, estima-se que haverá mais de 40 mil novos casos de câncer de intestino grosso, também conhecido como câncer colorretal, até 2025. Essa doença ocupa a terceira posição entre os tipos mais comuns de câncer no Brasil e pode afetar tanto homens como mulheres, sendo mais incidente na população masculina.
O câncer de intestino é um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso (colón) ou em sua porção final (reto). Geralmente, é silencioso e só apresenta sintomas em estágios mais avançados. Alguns dos sintomas incluem sangue nas evacuações, alterações no hábito intestinal, constipação, cólicas e inchaço abdominal. Além disso, existem sintomas pouco específicos que podem estar presentes também em outras doenças, como fadiga, perda de peso e anemia crônica.
A forma mais eficaz de investigar esses sinais e confirmar ou descartar a presença de câncer de intestino é por meio de exame de colonoscopia. Em geral, a recomendação médica é que a colonoscopia seja realizada entre os 45 e 50 anos, com intervalos de 3 a 10 anos. No entanto, se houver histórico familiar de câncer de intestino ou retocolite ulcerativa, a colonoscopia pode ser realizada antes.
Dentre os fatores de risco que podem aumentar as chances de desenvolver câncer de intestino estão a obesidade, o sedentarismo, uma alimentação inadequada, o tabagismo e o alcoolismo. Porém, é importante ressaltar que ter um fator de risco não significa necessariamente que a doença irá se desenvolver.
Atualmente, existem opções de tratamento local, como cirurgia e radioterapia, e tratamento sistêmico, que envolve a administração de medicamentos via oral ou intravenosa, como quimioterapia e imunoterapia.

