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6 riscos da gordura abdominal para a saúde
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6 riscos da gordura abdominal para a saúde

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Portal Edicase
25/06/2025 14h45
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©Excesso de gordura abdominal pode colocar a saúde em risco (Imagem: ViDI Studio | Shutterstock)
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A preocupação com a gordura abdominal vai muito além das questões estéticas, sendo fundamental para a preservação da saúde de forma geral. O acúmulo excessivo de gordura nessa região está diretamente associado a diversos riscos para o organismo. “Uma cintura larga pode aumentar o risco de desenvolvimento de problemas no coração, prejudicar a circulação sanguínea, acumular gordura no fígado e outros órgãos internos”, lista a nutricionista Karen Oliveira.

Por isso, a seguir, confira outros prejuízos que podem ser causados pela gordura abdominal.

1. Aumento do risco de doenças cardíacas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a medida da circunferência abdominal igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres, por exemplo, indica risco de doenças ligadas ao coração . “Acima desse valor existe um risco de desenvolvimento de complicações metabólicas (doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, colesterol alto, gordura no fígado etc.). Acima de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, o risco está muito aumentado”, acrescenta Karen Oliveira.

2. Resistência à insulina e diabetes tipo 2

A gordura visceral interfere na capacidade das células de responderem à insulina, levando a níveis elevados de açúcar no sangue e, eventualmente, ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 . “A gordura em excesso, especialmente a de origem animal, faz com que as células não consigam se conectar com a insulina, prejudicando a absorção de glicose. Quando isso acontece, a glicemia aumenta e o órgão que ficou com ‘fome’ de glicose acaba ficando fraco e pode até parar de funcionar. Os órgãos mais frágeis são os olhos”, afirma Karen Oliveira.

3. Gordura abdominal contribui para a apneia do sono

A gordura abdominal pode aumentar a pressão sobre as vias respiratórias, dificultando a passagem de ar durante o sono. Isso favorece à apneia do sono, uma condição em que a respiração para repetidamente à noite. O problema, além de prejudicar o sono, também está relacionado a problemas cardíacos, hipertensão, dificuldade de concentração e problemas de memória.

Duas mãos segurando imagem de um fígado
Alimentação errada pode prejudicar o funcionamento do fígado (Imagem: PBXStudio | Shutterstock)

4. Complicações no fígado

Conforme dados do Ministério da Saúde (MS), o excesso de peso representa uma das principais causas de esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado ), sendo responsável por 60% dos casos. Se não controlada, pode progredir para doença hepática mais grave.

“Hoje em dia, é muito comum as pessoas não praticarem hábitos saudáveis de vida, o que pode prejudicar o funcionamento do fígado, abrindo espaço para doenças hepáticas. Dentre esses hábitos, o mais comum é a má alimentação, principal fator de destruição das células hepáticas”, ressalta o nutrólogo Sandro Ferraz.

5. Dificuldades na mobilidade e dor nas articulações

Segundo o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), a obesidade e o sobrepeso são apontados como grandes causas do desgaste e degeneração das articulações, por causar um trauma repetitivo no joelho por conta da “sobrecarga”.

6. Redução da expectativa de vida

O sobrepeso, conforme o relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), está reduzindo a expectativa de vida dos brasileiros em 3,3 anos. Isso acontece, principalmente, devido ao aumento do risco de doenças crônicas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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