Evento de K-Pop no Centro de SP vai celebrar o mês da mulher

Virgula








Evento de K-Pop no Centro de SP vai celebrar o mês da mulher
O K-Pop (Korean-Pop) reúne bandas, cantores e grupos e faz sucesso no mundo todo. Surgiu na Coreia do Sul e é uma mistura de estilos musicais, frases em inglês, roupas com muitas cores e ousadia nas coreografias. É um fenômeno nas redes sociais e somente no País, de acordo com o Centro Cultural Coreano no Brasil, a estimativa é que existam pelo menos 400 mil fãs desse gênero.
Segundo dados divulgados em 2020, o Brasil é o quinto país que mais consome K-Pop entre os 92 países atendidos pelo aplicativo Spotify. Desde a explosão do K-Pop, em 2013, vários grupos passaram pelo Brasil, entre eles BTS, SuperJunior, Dreamcatcher, Monsta X, KARD, SF9, Momoland, MAMAMOO, Oh My Girl, VAV, PENTAGON e Spectrum, que agitaram uma legião de fãs e lotaram casas de shows e estádios.
AYO GG
No dia 12 de março, acontece na Praça da Colmeia do Pátio Metro São Bento, o evento de K-Pop: AYO GG, das 13 às 17 horas. Com uma programação especial para o Mês da Mulher, o evento é focado no Girl Power (Poder Feminino) e será filmado e transmitido no canal da K-FEST. “O AYO GG promete muita animação e dança, trazendo vários covers de K-pop da região, incluindo grupos como FIX2U, Standout Dance Group, Rivotrixies, Tripulacao Fênix, INK, Elite BLACKPINK e outros artistas que se apresentarão em solo, duo ou trios”, destaca Kido Mathelart, um dos organizadores do evento.
Além disso, o evento terá a atração principal – o K-Pop Random Play Dance, para todos poderem dançar as músicas mais icônicas do movimento, que serão tocadas aleatoriamente.
A entrada é gratuita e os interessados em participar podem se inscrever no site www.kfest.com.br/ayogg
Girl Power
O Girl Power, traduzindo para o português, poder feminino, está ligado ao estilo de vida de mulheres que buscam autenticidade, usar suas vozes e seus discursos para reafirmar o papel da mulher na sociedade de maneira independente e igualitária.
Este fenômeno se espalhou ao mundo todo, e na Coréia do Sul não foi diferente, principalmente por ter uma cultura baseada no machismo por muitos anos.
Algumas K-Idols usam suas músicas para driblar esses julgamentos e deixar claro que o comportamento ideal de uma mulher é aquele com o qual ela se identifica e se sente à vontade. O evento AYO GG quer conversar com os fãs do movimento artístico justamente sobre a luta feminina no mundo do K-Pop.
Vão participar da festa no Pátio Metrô São Bento, os seguintes grupos: FIX2U, Standout Dance Group, Rivotrixies, Tripulacao Fênix, INK, Elite BLACKPINK e outros artistas que se apresentarão em solo, duo ou trios
Em razão da pandemia da Covid-19 será obrigatório o uso de máscara de proteção durante todo o evento.
Serviço:
Evento: AYO GG
Data: 12/03/2022
Horário: 13h às 17h
Local: Praça da Colmeia – Pátio Metrô São Bento
Ingressos: kfest.com.br/ayogg
Entrada: Gratuita
Staff e colaboração: KENCOUNTER
Organização: KFEST
Apoio: Pátio Metrô São Bento
10 fatos sobre k-pop

1. Os treinamentos são duros e podem durar uma década
Os idols, como são chamados os músicos das bandas não tem vida fácil. Eles passam por treinamentos de agências que montam os grupos por até dez anos. Por isso, sabem canto, coreografia, moda e até como se comportar com os fãs e a imprensa. Érica Imenes não gosta muito da ideia de que algum artista pop mainstream possa dizer que se influencia pelo k-pop apenas porque usa cabelos e roupas coloridos. "Nós estamos falando de um gênero cujas influências vieram de fora. Então eles transformaram na identidade coreana, mas as influências já vem de fora", afirma Érica. Na foto, Twice.
Créditos: Divulgação

2. Grupos grandes facilitam identificação
Muitos grupos de k-pop têm sete integrantes, às vezes mais. Para Babi Dewet, isso facilita com que o público se identifique com um integrante e tenha os seus preferidos em cada grupo. "Se fossem só dois, seria mais difícil", argumenta. Na foto, Block B
Créditos: Divulgação

3. Não foi Psy e sim a popularização do YouTube que ajudou o gênero a explodir
"A própria Coreia percebeu que era necessário fazer essa transição em algum momento. Aquilo explodia muito rápido, mas acabava com a mesma rapidez. A indústria do entretenimento coreana é tão inteligente, que eles perceberam isso antes mesmo de ser global. Eles mudaram e no que eles mudaram foi a época que a internet começou na ficar mais fácil, mais globalizada. Quando rolou, e isso foi antes do Psy, porque acham que o Psy foi o boom. Antes mesmo do Psy, o YouTube começou a fazer mais sucesso", diz Érica.
Créditos: Divulgação

4. O k-pop é orgulho nacional na Coreia
"De um tempo para cá, os coreanos têm comprado de novo essa ideia para eles mesmos. O k-pop está crescendo de novo na Coreia. Foi uma jogada muito boa. Levar para fora e trazer de volta. Na verdade, o k-pop hoje é um orgulho nacional", afirma Natália Pak. Na foto, Got7
Créditos: Divulgação

5. Os fãs são essenciais e parte do movimento
"Sem os fãs, nada aconteceria. Se eles não comprassem a onda coreana que saiu via YouTube, isso não aconteceria, ao invés do k-pop ser um gênero internacional, ele seria um negócio local. Ele ficaria preso às fronteiras da Coreia porque a Coreia sempre comprou desde o começo. Tanto que os primeiros grupos, a galera de fora da Coreia não gosta muito porque é bem coreano", diz Érica. Na foto, Mamamoo
Créditos: Divulgação

6. O número de grupos é incontável
"Em 2008, quando o SarangInGayo surgiu, a gente tinha vai uns 50, 60 grupos. Hoje a gente não sabe nem quantos. Passou dos mil, 2 mil, sei lá. Eles estreiam diariamente e todo dia tem um grupo estreando", contextualiza Natália. Na foto, K.A.R.D.
Créditos: Divulgação

7. O k-pop tem algo de autoajuda
"É uma coisa muito completa, é uma cultura muito vasta. A gente aqui no Brasil é muito multicultural, a gente está acostumada a diversas coisas. É só deixar o preconceitinho da língua de lado. Ah, eu não vou entender nada do que estão falando. Se deixar isso de lado, vocês vão ver o quão vasta é a cultura coreana e o quanto de coisa bacana isso pode trazer para a vida. O ideal deles, do work hard, do vamos fazer, vamos lá. Isso para gente é uma motivação incrível", afirma Érica. Na foto, Monsta-X
Créditos: Divulgação

8. A primeira geração do k-pop se estabeleceu nos anos 90
"Na verdade o k-pop é muito mais antigo que isso, mas no começo dos anos 90 começaram a aparecer grupos que são considerados seniors no k-pop, a primeira geração", contextualiza Natália. Na foto, G.O.D
Créditos: Divulgação

9. A bossa nossa é uma influência da música coreana
"Já muitos anos antes dos 90, os coreanos usavam elemento do pop, do jazz, da bossa nova. Tem muitos artistas coreanos que usam elementos de bossa nova", afirma Natália. Na foto, Mamamoo
Créditos: Divulgação

10. Will.i.am e Snoop Dog são quase idols
"Tem artistas que gostam do k-pop e levam o k-pop para o seu país, tipo will.i.am fez muito isso. Snoop Dog fez muito isso. Artistas que foram para Coreia, viram como era lá, trabalharam com artistas de lá e voltaram para os Estados Unidos trazendo um pouquinho disso com eles. Inclusive Pharell também, Missy Elliott", exemplifica Babi. "É difícil você pegar esse conceito que já foi inspirado em alguma coisa e trazer para sua terra natal e falar que ele inspirou de volta. Mas hoje em dia é meio que um ciclo porque os artistas internacionais não tem essa diligências que os coreanos têm. Essa coisa do ensaio, do perfeccionismo. Talvez isso seja uma inspiração nova para os artistas internacionais", completa Érica. Na foto, Will.i.am e 2NE1
Créditos: Divulgação
The post Evento de K-Pop no Centro de SP vai celebrar o mês da mulher appeared first on Música, diversão, lifestyle e vídeos legais para jovens de espírito.



