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Resumão da semana: Técnicas apuradas de RH e “macumbagem”
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Resumão da semana: Técnicas apuradas de RH e “macumbagem”

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33giga
11/07/2025 14h32
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Com as férias do Bucha, sobrou para mim fazer a News desta semana. O que é uma pena, pois eu costumo “trabalhar de férias” (como diz meu cunhado) editando o Rota de Férias e, basicamente, fui forçado a estar aqui. Já nem ligo mais para a indignação das pessoas pelo fato de eu viajar “de graça” para todo lugar – sendo que, na verdade, só viajo se me pagarem. : )

Enfim, o que importa aqui é que essa foi mais uma decisão aleatória do RH da Agência Entre Aspas. Que, basicamente, é formado por mim e pelo Bucha desde os primórdios, quando contratamos nosso primeiro funcionário e, logo na entrevista, ofereci um salário maior do que havíamos combinado. Pura burrice, mesmo. Mas assim foi.

Quatro horas da tarde de uma quarta feita semana praticamente encerrada - MEMES DO TWITTER

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Logo depois chegou a Bianca. Não me recordo muito bem, mas ela costuma dizer que o Bucha a entrevistou comendo atum na lata. Ao menos foi educado e, pelo que consta, a ofereceu. Talvez por isso ela tenha ficado triste quando a avisamos que tinha passado no teste. Com desprezo, respondeu dizendo que ia pensar se queria mesmo a vaga. Quase 13 anos depois, está lá, mandando mais que o presidente.

A contratação da Marcella também foi curiosa. Estávamos divididos entre ela e outra candidata. Quando fomos comparar os testes, percebemos que não os tínhamos salvos no computador. Quem nunca? Combinamos então de nos fiar à memória seletiva, levando em consideração elementos efetivamente importantes, como “será que ela é ‘de maior’, mesmo? Tem muita cara de criança, podemos ser processados por trabalho infantil”. Essa, no caso, era a Marcella. E lá se foram 12 anos, com direito a pedido de demissão e mudança para Portugal no meio do caminho.

Já a Beatriz, que me ajuda com os posts de Instagram do Rota de Férias, embora curiosamente não tenha perfil e deteste a rede social (para vocês verem o naipe do RH que a contratou), chegou numa mamata lascada. Foi indicada pelo psicólogo da sala ao lado. “Conheço desde criança. Fala francês e alemão, toca baixo, é boa menina”. Nem abrimos para outros candidatos. Tudo bem que, passados 11 anos, nunca precisamos de alguém que falasse alemão ou francês. Muito menos que tocasse baixo. Mas sabe como é, é boa menina...

A Beatriz é mais uma que ficou enojada da agência e, certa feita, inventou que mudaria para o Canadá. Pediu demissão, também, mas não mudou. Veio com um papo estranho sobre a polícia montada e achamos por bem contratar seus serviços.

A BeaC entrou para o time mais recentemente. Assim como todo mundo que trabalhou na agência (ou não, como a candidata que colocou no currículo que manjava de Unix e, na entrevista, confessou que tinha ouvido falar nisso uma vez por conta de uns amigos que trabalhavam na área), chegou como estagiária e estudante da Universidade Metodista, aquela mesmo que sabe-se lá se ainda existe. Terminou o contrato no meio da pandemia, mas de mansinho foi ficando, ficando, ficando e... Ficou. Mesmo morando em Santos. Ou na Itália. Até hoje, nunca participou de uma festa de confraternização da agência – prova de que é a única que sabe o que faz por lá.

Entre todos os talentos contratados pela agência nos últimos 17 anos, porém, nenhum se destacou mais que a Val. Ela cuidava da limpeza do escritório de um jeito, digamos, peculiar. Uma vez, desmontou um armário inteiro na pancada, a fim de deixá-lo bem limpinho. Em outra, pediu licença para a Marcella para “dar um tapa” no parapeito da janela, sacou uma lata de tinta e começou a pintá-lo.

Capaz de dar uma machadada na parede para lustrar os conduítes por dentro, a Val só não tocava numa pequena estátua vermelha de São Jorge que o Bucha mantinha sobre a mesa. Tinha medo de “macumbagem”, dizia. Um dia, ela esqueceu o capacete da moto (ou seria o filho?) e voltou para buscá-lo minutos após se despedir. De costas, não percebi que ela tinha entrado na sala e, sabe-se lá porque cargas d’água, fiquei repetindo a palavra “macumbagem” em alto e bom som, freneticamente. A Val nunca mais voltou. Uma pena.

Melhor do que as histórias do RH da agência, entretanto, são as de alguns clientes que tentaram contratar (ou contrataram) nossos serviços, como o que recebeu o Bucha com um hobby de seda ou o casal de senhores que esqueceu um cigarrinho de artista na sala de reunião, encontrado pela Marcella às 9h da manhã. Mas isso fica para outra News.

O que importa é que, com a ausência do Bucha, vocês terão o prazer de ler, nas próximas semanas, os pontos de vista de toda a equipe da Agência Entre Aspas, que sobrevive há décadas na base da “ameaça zero” e, incrivelmente, esbanja competência. Alguns dirão que é mérito do RH. Outros, que é sorte. Mas provavelmente é “macumbagem”, mesmo.

Agora é hora de listar o que o 33Giga fez de melhor nesta semana, certo? Não li nenhum desses textos, mas pelo visto, a equipe fez o que pode. Lá vai:

  • Fim da tela azul: Microsoft aposenta recurso após mais de 30 anos
  • De frente com Siri: 30 respostas engraçadas da assistente pessoal da Apple
  • Você sabia que é possível medir o mau hálito?
  • Aprenda a ativar a transcrição de áudio no Instagram
  • Reconhecimento facial em estádios: o que muda após Mundial de Clubes?
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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