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Correios vão parar? Falta de pagamento faz terceirizadas entrarem em greve
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Correios vão parar? Falta de pagamento faz terceirizadas entrarem em greve

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Anamaria
02/04/2025 13h19
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© Crédito: Joédson Alves/Agência Brasil
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Mais de 40 empresas de transporte terceirizadas dos Correios anunciaram a suspensão imediata de seus serviços. O motivo? Falta de pagamento. De acordo com as transportadoras, os valores devidos desde janeiro deste ano ainda não foram quitados, o que inviabiliza a continuidade das operações. Algumas já atingiram o limite do capital de giro e não conseguem arcar com despesas essenciais, como abastecimento e salários dos motoristas.

Paralisação dos Correios pode impactar entregas em diversas regiões

Com a interrupção dos serviços, moradores de diversas regiões do país podem sentir os efeitos da paralisação das empresas de transporte. Estados como Bahia, Paraná e Minas Gerais estão entre os que podem sofrer com atrasos na entrega de correspondências e encomendas.

O impacto vai além das compras online. Pequenos e médios negócios, que dependem dos Correios para manter suas atividades, podem enfrentar dificuldades na distribuição de mercadorias e documentos importantes.

Correios alegam que serviço não será afetado

Apesar da situação crítica, os Correios garantem que os serviços de entrega seguirão normalmente. Em nota oficial, a estatal reconheceu a existência de atrasos nos pagamentos, justificando que enfrenta dificuldades operacionais no sistema financeiro.

A empresa afirmou ainda que está realizando pagamentos gradativos às fornecedoras e que trabalha para regularizar a situação o mais rápido possível.

Crise financeira da estatal se agrava

Os problemas financeiros dos Correios não são novidade. Em 2023, a estatal registrou um prejuízo de quase R$ 600 milhões. Em 2024, a situação piorou, e o déficit ultrapassou a marca dos R$ 3 bilhões. Somente em janeiro, os Correios registraram um rombo histórico de R$ 424 milhões, o maior já registrado no mês.

Diante desse cenário, a instabilidade no pagamento das empresas de transporte terceirizadas se torna um reflexo da crise maior enfrentada pela estatal, que ainda busca soluções para reverter a situação e evitar novos impactos nos serviços prestados à população.

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Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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