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Nego Di é condenado a 11 anos de prisão; entenda o caso
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Nego Di é condenado a 11 anos de prisão; entenda o caso

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Anamaria
11/06/2025 17h10
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16541817/original/open-uri20250611-56-hg3f7c?1749662429
© Crédito: Reprodução│Redes sociais
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O humorista e influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi condenado a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por estelionato. A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e se refere a um golpe que atingiu ao menos 16 pessoas na cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

Segundo a sentença, proferida pela juíza Patrícia Pereira Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, Nego Di e seu sócio, Anderson Bonetti, foram responsáveis por mais de 370 crimes registrados durante as investigações. As ações aconteceram entre março e julho de 2021, por meio da loja virtual “TADIZUERA”.

Loja prometia eletrônicos com preços abaixo do mercado

De acordo com o processo, a loja vendia televisores, smartphones e aparelhos de ar-condicionado a valores muito atrativos. No entanto, os produtos jamais foram entregues aos consumidores. Além disso, os clientes também não conseguiram reaver o dinheiro pago, o que causou grandes prejuízos às vítimas.

Ainda segundo a decisão judicial, a loja mantinha um esquema bem estruturado para atrair compradores. Para isso, utilizava a imagem pública de Nego Di, que ficou nacionalmente conhecido após participar do “Big Brother Brasil 21”, da TV Globo.

Nego Di
Justiça do RS considerou Nego Di por aplicar golpes por meio de uma loja virtual – Crédito: Reprodução│Redes sociais

Justiça afirma que Nego Di usou fama para atrair vítimas

A magistrada destacou que os golpes miravam especialmente consumidores com menor poder aquisitivo, que viam na oferta uma chance de realizar um sonho de consumo. “[Os réus obtiveram] vantagem financeira expressiva e de lesividade social altíssima”, afirmou a juíza, que também reforçou que a credibilidade do humorista serviu para retardar a percepção de fraude.

Além disso, a sentença classificou o crime como um “esquema meticulosamente organizado”, com o objetivo de enganar o maior número possível de pessoas. Essa organização, segundo a juíza, foi fundamental para o sucesso da empreitada criminosa.

Nego Di
Justiça do RS considerou Nego Di por aplicar golpes por meio de uma loja virtual – Crédito: Reprodução│Redes sociais

Situação atual: Nego Di segue em liberdade provisória

Tanto Nego Di quanto Anderson Bonetti foram presos em julho de 2024, no andamento do processo. Contudo, o humorista conseguiu um habeas corpus em novembro do mesmo ano e permanece em liberdade desde então. Apesar disso, ele precisa seguir uma série de medidas cautelares determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), como a proibição de acessar redes sociais.

Já Anderson, apontado como sócio de Nego Di na loja virtual, continua preso preventivamente e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

Até o momento, a defesa do ex-BBB não se manifestou oficialmente sobre a condenação. Caso haja algum posicionamento, o conteúdo será atualizado.

Resumo:
Nego Di foi condenado por aplicar golpes com uma loja virtual que vendia eletrônicos, mas não entregava os produtos. O caso envolveu 16 vítimas formais e mais de 370 ocorrências registradas. Atualmente, o humorista está em liberdade provisória, enquanto seu sócio segue preso.

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Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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