Home
Notícias
Nova lei muda início da contagem da licença-maternidade em casos de internação
Notícias

Nova lei muda início da contagem da licença-maternidade em casos de internação

publisherLogo
Anamaria
30/09/2025 17h30
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/rss_links/images/51003/original/Ana_Maria.png?1764195956
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem, 29 de setembro, a lei que altera as regras da licença-maternidade e do salário-maternidade. A norma surgiu para atender famílias que enfrentam internações prolongadas da mãe ou do recém-nascido, situações em que parte do período de afastamento se esgotava ainda durante a hospitalização. Com a mudança, o objetivo é assegurar que os 120 dias sejam aproveitados integralmente em casa, nos primeiros meses de vida do bebê.

Até a sanção da nova legislação, a contagem da licença-maternidade e do salário-maternidade se iniciava a partir do parto. Isso significava que, mesmo em situações de internação prolongada do bebê ou da mãe, parte do período de afastamento se esgotava antes do retorno para casa.

Entenda mudanças na licença-maternidade. Foto: FreePik
Entenda mudanças na licença-maternidade. Foto: FreePik

Impacto no salário-maternidade

O pagamento do benefício segue as regras já estabelecidas: o salário é pago pela empresa à empregada e posteriormente compensado com o INSS. Para categorias como seguradas especiais e empregadas domésticas, o repasse é feito diretamente pelo INSS.

A mudança formaliza um entendimento que já vinha sendo aplicado por decisões judiciais desde 2022, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou sobre o tema. Agora, a regra está consolidada em lei, trazendo clareza tanto para as famílias quanto para os empregadores.

Resumo: 

A nova lei da licença-maternidade estabelece que os 120 dias de afastamento remunerado passem a contar apenas após a alta hospitalar da mãe e do bebê, garantindo mais tempo de convivência e cuidados nos primeiros meses de vida. O benefício continua sendo pago pelas empresas com compensação posterior junto ao INSS.

Leia também:

Direitos que você não sabia que tinha

Leia a matéria original aqui.

icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também