Afinal, Maria Antonieta realmente mandou os franceses comerem brioche?
Aventuras Na História
"Liberdade, Igualdade, Fraternidade" continua a ser uma expressão significativa em diversos movimentos sociais e revoluções contemporâneas, representando o principal lema da Revolução Francesa do século XVIII.
Durante esse período histórico, os ideais do Iluminismo floresceram, proporcionando ao mundo episódios marcantes, como a Tomada da Bastilha, a queda do absolutismo europeu, a ascensão de Napoleão Bonaparte e a execução da rainha consorte Maria Antonieta, esposa do rei Luís XVI.
A execução da monarca ocorreu em 16 de outubro de 1793, na Praça da Concórdia em Paris. Este evento se configurou como um marco para a história francesa, simbolizando o colapso da monarquia absolutista e suas repercussões em toda a Europa.
A escolha de tornar sua morte um evento público não foi acidental. Maria Antonieta nunca gozou de grande popularidade entre os franceses e frequentemente se tornava alvo de rumores negativos em uma França que enfrentava sérios problemas sociais e econômicos, como a fome generalizada.
Que comam brioches?
O nome Maria Antonieta é frequentemente associado à famosa frase "que comam brioches", supostamente proferida por ela ao ser informada sobre a miséria dos camponeses parisienses que não conseguiam comprar pão. No entanto, essa história é repleta de nuances que merecem ser esclarecidas.
Essa citação, muitas vezes atribuída à rainha, revela mais sobre as percepções distorcidas que cercavam sua figura do que sobre sua verdadeira postura diante das dificuldades enfrentadas pela população. Ao longo da história, interpretações errôneas contribuíram para moldar um mito que perdura até os dias atuais.
A história aqui discutida é tema do podcast "Desventuras", apresentado pelo professor de História Vítor Soares. Confira o episódio completo abaixo!
