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Atriz de filmes adultos viaja ao Afeganistão e irrita ativista; entenda!
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Atriz de filmes adultos viaja ao Afeganistão e irrita ativista; entenda!

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Aventuras Na História
06/03/2025 22h58
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©Reprodução/Instagram
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A visita da americana Whitney Wright, de 33 anos, ao Afeganistão, gerou indignação entre mulheres afegãs, segundo reportagem da Radio Free Europe.

A atriz, que tem feito um giro por países de população predominantemente muçulmana, compartilhou fotos de sua passagem por diversos pontos turísticos afegãos, incluindo locais em Cabul, em sua conta do Instagram. 

Apesar disso, o Talibã, que governa o Afeganistão desde a retirada das tropas americanas em agosto de 2021, não reconheceu oficialmente a visita.

A presença de Whitney Wright no país foi considerada ofensiva por ativistas locais, como Wazhma Tokhi, defensora dos direitos das mulheres e da educação no Afeganistão. "É fundamentalmente hipócrita", afirmou Tokhi à rádio. "As mulheres afegãs são presas em sua própria terra natal, enquanto visitantes estrangeiras — independentemente de sua origem — são recebidas com hospitalidade." 

O Talibã impõe restrições severas às mulheres afegãs, proibindo-as de estudar, trabalhar na maioria dos empregos, frequentar parques, academias e casas de banho. Além disso, elas não devem sair de casa sem um guardião do sexo masculino, vivendo sob leis morais rigorosas.

Viagem ao Oriente

Whitney Wright, que também é diretora de produções adultas, já visitou outros países como Irã, Iraque, Síria, Egito e Líbano. De acordo com ativistas, o Talibã tem buscado atrair turistas estrangeiros para melhorar sua imagem internacional e mostrar a queda significativa na violência no país desde que reassumiu o poder.

Mulheres afegãs expressaram descontentamento com o fato de o regime fundamentalista usar a presença de turistas mulheres para retratar uma falsa imagem de segurança e hospitalidade, enquanto as próprias cidadãs locais continuam privadas de seus direitos mais básicos.

Essa liberdade é apenas para estrangeiras, não para mulheres afegãs", afirmou Nasima Bidargar, ativista dos direitos das mulheres, à Radio Free Europe.

O Departamento de Estado dos EUA mantém o alerta para que cidadãos americanos evitem viajar ao Afeganistão, citando a presença de diversos grupos terroristas no país e o risco elevado de sequestros e tomada de reféns.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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