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Autoridades abrem investigação sobre cyberbullying contra o diretor da abertura dos Jogos
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Autoridades abrem investigação sobre cyberbullying contra o diretor da abertura dos Jogos

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Aventuras Na História
02/08/2024 18h27
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©Foto: Reprodução
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O Ministério Público de Paris anunciou, nesta sexta-feira, 2, a abertura de uma investigação por cyberbullying contra Thomas Jolly, diretor da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.

A medida foi tomada após Jolly apresentar uma queixa, relatando ser alvo de ameaças e ofensas nas redes sociais devido à sua orientação sexual e supostas origens israelenses, incorretamente atribuídas a ele.

A investigação está sendo conduzida pela divisão do Ministério Público especializada em crimes de ódio na internet, sob a supervisão do escritório central de combate aos crimes contra a humanidade e aos crimes de ódio. Fontes da AFP confirmaram a natureza das ameaças e injúrias relatadas por Thomas, destacando o crescente problema do cyberbullying nas redes sociais.

A cerimônia de abertura dos Jogos de Paris, realizada em 26 de julho, gerou controvérsia significativa. A inclusão de drag queens e uma cena que muitos interpretaram como uma alusão à 'Santa Ceia' cristã provocou fortes reações entre conservadores e setores de extrema-direita, tanto na França quanto internacionalmente.

Além de Thomas Jolly, a DJ francesa Barbara Butch, conhecida por seu ativismo feminista e lésbico, também prestou queixa após receber ameaças e ofensas. Ela protagonizou a cena polêmica durante a cerimônia, que contribuiu para a reação adversa nas redes sociais.

Apoio e críticas

Os organizadores dos Jogos expressaram seu apoio ao diretor e aos demais artistas envolvidos na cerimônia. "Apoiamos Jolly, assim como os criadores e artistas da cerimônia de abertura, frente aos ataques contra eles", afirmou um porta-voz do comitê.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também manifestou solidariedade em um comunicado: "Em nome de Paris e em meu próprio nome, desejo prestar meu apoio inabalável a Thomas Jolly diante das ameaças e do assédio de que ele é vítima. Paris estará sempre ao lado dos artistas, da criação e, portanto, da liberdade."

A cerimônia foi criticada internacionalmente, incluindo declarações do presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, que classificou o evento como um ataque ao cristianismo, e do ex-presidente americano Donald Trump, que descreveu a cerimônia como "vergonhosa".

Segundo o G1, o diretor ainda defendeu que a cena intitulada "Festividade" não se inspirou na 'Santa Ceia', mas sim quis representar "um grande festival pagão, conectado com os deuses do Olimpo". Segundo ele, a intenção era celebrar a diversidade e a liberdade, valores que a cerimônia buscou transmitir.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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