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Bashiri, a múmia 'intocável': Mistério egípcio resiste ao tempo e à ciência
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Bashiri, a múmia 'intocável': Mistério egípcio resiste ao tempo e à ciência

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Aventuras Na História
22/03/2025 13h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16489042/original/open-uri20250322-17-4avq7h?1742648720
©Divulgação/The Egyptian Museum in Cairo
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A descoberta da múmia de Bashiri no Vale dos Reis, há mais de século, marcou o início de um enigma arqueológico que persiste até hoje. Encontrada por Howard Carter, a relíquia, cujo nome em árabe evoca a figura de um profeta, mantém-se notavelmente preservada, desafiando as expectativas dos estudiosos.

A singularidade da múmia reside não apenas em sua preservação excepcional, mas também no intrincado padrão das bandagens que a envolvem, uma técnica funerária que evoca a majestade das pirâmides de Gizé.

Diferentemente de outras múmias, Bashiri permanece 'intocável'. O temor de danificar sua embalagem original, considerada insubstituível, impede os egiptólogos de desvendarem seus segredos. Datada do século 3 a.C., esta múmia, exibida no Museu Egípcio do Cairo, oculta mistérios sobre sua identidade e origem.

Segundo 'O Globo', a complexidade de suas bandagens indica que Bashiri foi um indivíduo de destaque na sociedade egípcia, porém, a falta de inscrições e registros impede a identificação precisa de sua identidade.

Vislumbre interno

Apesar da impossibilidade de um exame físico, a tecnologia moderna permitiu vislumbrar o interior de Bashiri sem danificar sua integridade. Tomografias computadorizadas e imagens tridimensionais revelaram que se trata de um homem adulto, com aproximadamente 1,5 metro de altura, adornado com um colar de contas e broches em forma de cabeça de falcão.

As bandagens da múmia revelam cenas funerárias, com representações de deusas e dos filhos de Hórus, e imagens do deus Anúbis nos pés. Contudo, apesar dos avanços tecnológicos, a identidade de Bashiri, indicada pelos nomes 'Pacheri' ou 'Nenu', permanece incerta, e seus segredos continuam a intrigar a ciência e a fascinação mundial.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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