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Casarão histórico que pertenceu a Djanira e Barão de Mauá segue sem comprador
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Casarão histórico que pertenceu a Djanira e Barão de Mauá segue sem comprador

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Aventuras Na História
01/07/2025 17h30
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Um casarão tombado no coração de Santa Teresa, Rio de Janeiro, está há dois anos no mercado sem atrair comprador, apesar de sua relevância histórica. Localizado na esquina das ruas Paschoal Carlos Magno e Fonseca Guimarães, o imóvel de dois andares exibe fachada tomada por grafites e sinais de deterioração. 

Erguido no início do século 19, o prédio foi residência do Barão de Mauá, abrigou o Colégio Tomaz de Aquino e, já no século 20, virou a Pensão Mauá, administrada pela pintora Djanira.

Segundo o jornal O Globo, o local recebeu artistas e intelectuais como Manuel Bandeira, que procurou o clima de Santa Teresa para tratar a tuberculose e hospedou-se no casarão, assim como o pintor romeno Emeric Marcier, recém-chegado ao Brasil, e Carlos Scliar, gravurista e designer gráfico, primo do escritor Moacyr Scliar

Também passou por lá Milton Dacosta, pintor e desenhista que, antes de se mudar para São Paulo e ganhar destaque no concretismo, retratou diversas paisagens do bairro. O imóvel ainda serviu de ateliê para artistas estrangeiros, como o suíço Jean Pierre Chabliz, o escultor polonês August Zamoyski e o pintor e músico alemão Henrique Boese.

Tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) desde 1994, o casarão também serviu, no início dos anos 2000, como espaço cultural com salas de eventos e restaurante.

Venda

Colocado à venda em 2022, o preço inicial de R$ 5 milhões caiu para R$ 2,5 milhões, segundo anúncio da Sérgio Castro Imóveis, que descreve o imóvel como “espetacular” e próximo ao Largo dos Guimarães, área mais valorizada do bairro. 

São 600 m² de área construída em um terreno de 1,3 mil m², com quatro quartos, quatro banheiros e IPTU anual de R$ 35.843. Fechado há 13 anos, o casarão necessita de reformas. Segundo a imboliária, "nas obras a serem feitas, embora o imóvel seja tombado, cabem modificações internas, desde que não interfiram nas belíssimas características arquitetônicas do prédio".

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