Caso P. Diddy: Entenda por que jurado foi dispensado do julgamento

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O juiz Arun Subramanian decidiu dispensar o jurado nº 6 do julgamento de Sean "Diddy" Combs após constatar declarações conflitantes sobre onde e com quem o homem reside. O jurado será substituído pelo primeiro alternativo.
Durante a seleção, o jurado havia informado morar com a noiva e a filha no Bronx. No entanto, na semana passada, ele declarou ter se mudado para Nova Jersey, onde vive com uma mulher e o filho dela, passando algumas noites com a tia no Bronx devido ao trabalho.
Protesto da defesa
O juiz considerou que novos questionamentos apenas permitiriam ao jurado "ajustar" suas respostas para permanecer no júri, o que poderia comprometer o julgamento.
O homem dispensado, de 41 anos e descrito como negro pela defesa, trabalha como escriturário em uma instituição correcional, afirmou ser fã de hip-hop dos anos 1990 e já se declarou culpado por fraude de seguros, recebendo uma dispensa condicional de um ano. Ele afirmou conhecer pouco sobre o caso de Combs.
O substituto é um arquiteto de manufaturas de 57 anos, residente no condado de Westchester com a esposa e dois filhos, e mestre em engenharia mecânica. Ele disse ter ouvido reportagens de rádio sobre o processo. A defesa de Combs, por meio do advogado Xavier Donaldson, contestou a dispensa, alegando que isso reduziria a diversidade do júri.
O juiz, no entanto, afirmou: "Seria impróprio deixar que a raça do jurado e do jurado alternativo influenciasse o curso adequado aqui." Subramanian acrescentou que analisou a questão com atenção durante o fim de semana, mas reforçou que o rigor aplicado ao caso era suficiente.
O caso de P.Diddy gerou grande repercussão midiática, a ponto do próprio presidente dos EUA — Donald Trump — considerar a possibilidade de conceder perdão presidencial ao rapper. Os crimes do processo chamam a atenção pela complexa cadeia administrativa e pelos episódios recorrentes de violência e abuso.


